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Acne

A espinha interna, cientificamente chamada de acne nódulo-cística, é um tipo de acne palpável e bastante dolorosa que surge na camada mais interna da pele, e pode atingir tanto homens como mulheres em qualquer faixa etária. Elas podem ocorrer, principalmente, nos períodos em que há maior alteração hormonal, como na gravidez ou menopausa, porém são mais frequentes durante a puberdade, em que há o aumento da produção do sebo e, consequentemente, o aumento das espinhas.

É importante evitar espremer a espinha interna, pois como  não existe abertura para a camada mais superficial da pele, não é possível eliminar o pus, além de aumentar o risco de piorar os sintomas, como inflamação e dor local.

Assim, em caso de espinha interna é recomendado fazer compressas com água quente ou aplicar vapor próximo ao local da espinha, para favorecer o desaparecimento da inflamação e alívio dos sintomas. No entanto, nos casos em que as espinhas internas são frequentes ou não melhoram com as medidas caseiras, é importante consultar um dermatologista para que seja feita uma avaliação e possa ser indicado o uso de alguns medicamentos que ajudem a eliminar a espinha interna.

Por que acontece

O aparecimento da espinha interna está diretamente relacionada com o desequilíbrio hormonal e, por isso, é mais comum acontecer em adolescentes, já que há uma maior variação no nível de testosterona circulante, tanto em meninos quanto em meninas.

Apesar de ser mais frequente em adolescentes, a espinha interna também pode aparecer em adultos, sendo principalmente influenciada por fatores psicológicos, como estresse e ansiedade, período pré-menstrual e alimentação rica em gordura e açúcar.

O que fazer

O mais importante a se fazer quando se tem uma espinha interna é evitar espremer o local, pois, além de não conseguir remover o pus, o ato de apertar a pele pode aumentar a inflamação e provocar o surgimento de manchas escuras, que podem demorar ainda mais tempo para desaparecer.

Para tratar a espinha interna é indicado iniciar os cuidados assim que surgirem os primeiros sintomas, como dor, vermelhidão e inchaço na pele, sendo recomendado para isso:

  1. Aplicar uma compressa quente na região, ou uma bolsa térmica, envolvida em uma toalha para não queimar a pele deixar por 15 minutos;
  2. Afastar a compressa quente por 10 minutos;
  3. Repetir o processo por, pelo menos, 1 hora por dia até a espinha desaparecer.

Outra forma de eliminar a espinha interna e aliviar os sintomas é aplicando vapor quente próximo ao local da espinha durante alguns minutos. É possível utilizar alguns aparelhos portáteis de vapor ou, também, utilizar o vapor da água morna durante o banho. O vapor ajuda a diminuir a inflamação e a quantidade de pus presente no local e pode ser realizada várias vezes ao dia. 

Além disso, para combater a espinha interna e evitar o aparecimento de outras, é  recomendado realizar uma limpeza de pele profunda a cada 2 meses, no caso de peles normais a secas, e 1 vez por mês em peles mistas e oleosas, que pode ser feita em casa ou, de preferência, por um profissional capacitado. Veja como é feita a limpeza de pele profunda.

Cuidados durante o tratamento da espinha interna

Alguns cuidados ajudam a acelerar o processo de tratamento da espinha interna e podem ser usados para completar o tratamento caseiro ou médico. Eles incluem:

  • Evitar espremer a espinha interna: a manipulação da região, como o nariz, ouvido ou queixo, por exemplo, pode piorar a inflamação e aumentar a dor;
  • Lavar a região afetada 2 vezes ao dia: manter a pele limpa ajuda a regular a produção de sebo e elimina a sujidade presente na primeira camada da pele. É recomendado lavar a pele com água fria e sabonete neutro;
  • Aplicar protetor solar protetor 1 vez ao dia: a proteção da pele ajuda a diminuir as chances de manchas provocadas pela inflamação. 
  • Manter a pele hidratada: as máscaras de hidratação natural, que utilizam ingredientes, como argila verde e mel, por exemplo, são ótimas opções para recuperar a integridade da pele e estimular a renovação celular. Veja 10 opções de hidratantes caseiro;
  • Evitar o uso de maquiagem sobre a região afetada: esses produtos ocluem a primeira camada da pele, aumentando a oleosidade e produção do sebo;
  • Esfoliar a pele 1 vez por semana: a esfoliação é uma ótima opção para eliminar impurezas presentes na pele, estimular a regeneração e o crescimento de novas células. Confira 6 opções de esfoliantes caseiros para o rosto.

Estes cuidados para tratar a espinha interna devem ser seguidos durante o tratamento caseiro ou quando indicado pelo médico, sendo interessante também que sejam mantidos após desaparecimento da espinha, pois assim é possível manter a saúde da pele e evitar novas espinhas.

É também indicado fazer uma alimentação pobre em alimentos açucarados ou gordurosos, como chocolate, amendoim, leite, pois aumentam a irritação das glândulas sebáceas responsáveis pelo surgimento da acne. 

Assista ao vídeo a seguir e veja como a alimentação pode ajudar a evitar o surgimento de espinhas:

Quando ir ao médico

É recomendado consultar o dermatologista quando as técnicas caseiras não funcionam, caso a dor persista por mais de 1 semana ou quando o aparecimento das espinhas internas é frequente, pois além do incômodo das lesões, o surgimento das espinhas pode ter um efeito negativo na autoestima e qualidade de vida.

Dessa forma, o médico poderá fazer uma avaliação da pele e da espinha interna e indicar o tratamento mais adequado, que normalmente consiste no uso de antibióticos ou de isotretinoína, que é uma substância obtida a partir da vitamina A e que é indicada para diminuir a produção de sebo, o que ajuda a reduzir a inflamação e, assim, combater a espinha interna. Entenda melhor o que é isotretinoína e quando é utilizada.

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Hepatite

A hepatite é a inflamação do fígado, que na maioria dos casos é causada por vírus, porém pode também acontecer como consequência do uso excessivo e indiscriminado de medicamentos, do consumo de excessivo de bebidas alcoólicas ou ser devido a uma alteração auto-imune.

Os tipos de hepatite mais frequentes são as causadas por vírus, principalmente as hepatites A, B e C, cujos sintomas podem surgir poucos dias após o contato com o vírus, podendo ser observada coloração amarelada da pele e da parte branca do olho, dor de cabeça e mal-estar geral, sendo importante consultar o clínico geral, hepatologista ou infectologista para que seja confirmado o diagnóstico e iniciado o tratamento mais adequado. Conheça mais sobre os principais tipos de hepatites virais .

Principais sintomas

Os sintomas da hepatite podem variar conforme o tipo de vírus envolvido, mas geralmente se manifestam na fase aguda da hepatite, sendo os principais:

  • Dor de cabeça e mal-estar geral;
  • Dor e inchaço abdominal;
  • Cor amarelada na pele e na parte branca dos olhos;
  • Urina escura, semelhante à cor da coca-cola;
  • Fezes claras, como massa de vidraceiro;
  • Náuseas, vômitos e emagrecimento sem causa aparente.

A hepatite B normalmente não apresenta sintomas e evolui lentamente. Nos poucos casos que apresentam sintomas, estes podem ser febre, cor amarelada na pele e nos olhos e mal-estar, e em 95% das vezes a cura da hepatite B pode ser alcançada, embora haja casos de hepatite B crônica.

O diagnóstico da hepatite pode ser feito através da observação do paciente e pela confirmação diagnóstica por meio de exames sorológicos de sangue.

Possíveis causas

As causas da hepatite podem envolver a contaminação com vírus, bactérias ou parasitas, sendo que no Brasil os vírus da hepatite A, B e C são os maiores responsáveis pelos casos de hepatite no país. Dessa forma, a inflamação no fígado podem ser causada pelos vírus da hepatite A, B, C, D, E, G.

Além disso, a hepatite pode acontecer devido ao uso não controlado de medicamentos e consumo excessivo de bebidas alcoólicas, além de também poder acontecer como consequência de outras doenças, como lúpus, síndrome de Sjögren, fibrose cística, doença inflamatória intestinal, anemia hemolítica, artrite reumatoide, esclerodermia ou glomerulonefrite.

Como acontece a transmissão

A transmissão da hepatite pode ocorrer pelo contato oral-fecal ou pelo contato com o sangue contaminado. Algumas formas de contaminação mais comuns incluem:

  • Compartilhar seringas;
  • Ter relações sem camisinha (preservativo);
  • Consumir alimentos ou água contaminados por fezes;
  • Contato com urina ou fezes de uma pessoa contaminada.

Outras formas de contaminação menos comuns são a transfusão sanguínea, particularmente antes de 1990, e da mãe para filho através do parto normal, em mulheres que não fazem corretamente o pré-natal.

Prevenção da hepatite

Em relação à prevenção da hepatite é recomendada a vacinação contra hepatite A e hepatite B, usar camisinha em todas as relações sexuais, não partilhar seringas e adotar medidas de higiene como sempre lavar as mãos antes e depois de ir ao banheiro e antes de se alimentar. Além disso é importante ser cauteloso ao realizar piercings ou tatuagens devendo ser exigido materiais novos ou devidamente esterilizados.

Como é feito o tratamento

O tratamento para hepatite pode ser feito apenas com repouso, boa alimentação e hidratação. No entanto, em alguns casos poderá ser prescrito o uso de medicamentos como interferon, lamivudina, adefovir, dipivoxila e entecavir.

Os medicamentos contra hepatite podem provocar efeitos colaterais como irritabilidade, dor de cabeça, insônia e febre e, por isso, muitos pacientes abandonam o tratamento, sem o conhecimento do médico, comprometendo o tratamento da hepatite. Apesar destes serem sintomas desagradáveis são mais frequentes no início do tratamento e tendem a diminuir com o uso de analgésicos, antidepressivos ou anti-inflamatórios.

O tempo de tratamento pode variar entre 6 a 11 meses, dependendo do tipo de hepatite e da resposta imunológica do paciente. Durante todo o tratamento deve-se ter o cuidado de preferir alimentos de fácil digestão, sendo recomendado seguir uma dieta para tratar a hepatite.

Hepatite tem cura

A hepatite tem cura na maior parte das vezes, mas em alguns casos, quando o indivíduo não é devidamente tratado ou não respeita as orientações prescritas, a doença pode evoluir com complicações, podendo evoluir para morte.

Casos mais graves podem necessitar de internamento hospitalar para o controle da doença porque a hepatite crônica aumenta o risco de desenvolvimento de cirrose hepática, que aumenta o risco de câncer hepático. Outras complicações da hepatite incluem glomérulo-nefrite do vírus da hepatite B e crioglobulinemia do vírus da hepatite C.

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Estradiol

Comprimido

Estradiol é indicado como terapia hormonal (TH) para o tratamento dos sintomas da deficiência estrogênica, incluindo ondas de calor, suor noturno e secura vaginal, assim como prevenção da perda do conteúdo mineral ósseo em mulheres na pós-menopausa com alto risco de apresentar fraturas.

Estradiol é particularmente indicado para mulheres que removeram o útero (histerectomizadas), que não necessitam de terapia combinada com progestagênio. Para mulheres com útero intacto, deve ser considerada terapia combinada com progestagênio durante pelo menos dez a doze dias em cada ciclo. A experiência de tratamento em mulheres com mais de 65 anos de idade é limitada.

Gel

Terapia de reposição hormonal para sintomas de deficiência estrogênica em mulheres na pós-menopausa.

Prevenção da osteoporose em mulheres na pós-menopausa que apresentam risco elevado de fraturas e para as quais outros medicamentos utilizados na prevenção da osteoporose não são apropriados ou são contraindicados.

A experiência da terapia de reposição hormonal em mulheres com mais de 65 anos de idade está pouco documentada.

Adesivo

Terapia de reposição hormonal para a correção da deficiência de estrogênio e alívio dos sintomas associados, devido a uma menopausa natural ou cirurgicamente induzida, ou seja: distúrbios vasomotores (fogachos), distúrbios urogenitais como atrofia da uretra, distúrbios do sono, irritabilidade. Também a osteoporose decorrente da deficiência estrogênica pode ser evitada. Pacientes com o útero intacto devem receber uma suplementação de progestagênios durante o tratamento.

Ao prescrever unicamente para a prevenção da osteoporose pós-menopausa, medicamentos não estrogênicos devem ser inicialmente considerados. A terapia com Estradiol Hemi-Hidratado pode ser considerada para mulheres com risco significativo de osteoporose.

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Sibutramina, femproporex e anfepramona, qual a diferença?

Como especialista em saúde e bem-estar, a Farma Certo tem como objetivo auxiliar seus clientes na busca por uma vida saudável e equilibrada. Sabemos que o processo de emagrecimento pode ser desafiador, por isso, queremos apresentar algumas opções de medicamentos que podem ajudar nesse processo.

A sibutramina, a femproporex e a anfepramona são medicamentos que têm como finalidade ajudar no emagrecimento, mas é importante destacar que seu uso deve ser feito com orientação médica e acompanhamento regular.

A sibutramina é um medicamento que atua no sistema nervoso central, inibindo a reabsorção de neurotransmissores responsáveis pela sensação de saciedade. Com isso, a pessoa tende a sentir menos fome e consequentemente, a comer menos. A sibutramina é produzida por diversos laboratórios, incluindo a Eurofarma e a Biomag.

A femproporex é um medicamento anorexígeno, ou seja, que atua no sistema nervoso central reduzindo a sensação de fome. Ela age de forma semelhante à anfepramona, sendo indicada para casos de obesidade. No entanto, a Anvisa proibiu sua comercialização em 2011, por isso, seu uso não é mais recomendado.

A anfepramona é um medicamento que age no sistema nervoso central, inibindo o apetite e aumentando a sensação de saciedade. Ela é indicada para o tratamento da obesidade e só deve ser utilizada sob prescrição médica. A anfepramona também é produzida por diversos laboratórios, incluindo a Eurofarma e a Biomag.

É importante destacar que o uso desses medicamentos não deve ser feito sem orientação médica, pois podem causar efeitos colaterais e apresentar contraindicações. Além disso, o emagrecimento deve ser visto como um processo gradual e contínuo, que envolve mudanças de hábitos alimentares e prática regular de atividades físicas.

Na Farma Certo, você encontra esses medicamentos com segurança e qualidade. Nossos produtos são devidamente registrados na Anvisa e nossos profissionais estão preparados para orientá-lo sobre o uso adequado desses medicamentos. Além disso, oferecemos preços competitivos e condições de pagamento facilitadas.

Lembre-se que o emagrecimento saudável é uma busca constante e deve ser feito com acompanhamento médico e mudanças de hábitos de vida. A Farma Certo está sempre pronta para ajudá-lo nesse processo, com respeito e responsabilidade.