Artigos
Fluoxetina

fluoxetina chegou ao mercado em 1986, com o nome comercial de Prozac.

Produzido pelo laboratório Eli Lilly, o medicamento ficou conhecido como “pílula da felicidade”, representando uma revolução na categoria de antidepressivos.

Em 2001, quando a patente do Eli Lilly expirou, os genéricos elevaram a popularidade da fluoxetina que, até então, já havia sido prescrita para mais de 40 milhões de pessoas.

Seu uso é recomendado para diversos tratamentos e, como um de seus efeitos colaterais é diminuir o apetite, algumas pessoas o buscam como remédio para emagrecer.

Mas será adequado para esse objetivo? Quais seus reais efeitos? Para que serve? Quem pode usar e se beneficiar da fluoxetina?

Saiba a resposta para essas e outras dúvidas no texto a seguir.

Qual a função da fluoxetina?

O medicamento age no cérebro, aumentando os níveis de serotonina — neurotransmissor que regula o humor, o bem-estar, o sono, o apetite e a concentração, dentre outras funções.

Administrada em gotas ou comprimidos, a fluoxetina atua em transtornos cujos sintomas apontam, justamente, o desequilíbrio na produção de serotonina.

Dessa forma, o medicamento demonstra efeitos positivos no tratamento de:

  • depressão;
  • ansiedade;
  • bulimia;
  • transtorno obsessivo-compulsivo (TOC);
  • síndrome do pânico;
  • transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM), incluindo tensão pré-menstrual (TPM);
  • disforia.

Após 6 ou 8 horas, a fluoxetina atinge sua concentração máxima no organismo. Porém, para que surta efeito terapêutico, a recomendação é que o medicamento seja utilizado diariamente, sendo esperado que seus efeitos se tornem evidentes depois de um período que varia entre 2 e 6 semanas.

Fluoxetina vs. Terapia

Diversos estudos apontam para um sucesso maior do tratamento quando ocorre a combinação de sessões de psicoterapia e administração de medicamentos.

Os resultados de uma pesquisa americana reforçam que a melhor forma de combater a depressão é aliar antidepressivos com sessões de terapia cognitiva comportamental, em comparação com tratamentos baseados unicamente em medicamentos. Segundo o estudo, o método combinado é até 30% mais eficaz do que o uso isolado do remédio.

O estudo, que avaliou 452 adultos com depressão, mostrou que os participantes que, durante o tratamento, utilizaram medicação combinada com a terapia se saíram melhor. Ou seja, recuperaram-se mais rapidamente e foram menos propensos a abandonar o tratamento ou a sofrer uma recaída após o fim da terapia.

De acordo com o psiquiatra Steven Hollon, os antidepressivos atuam em uma determinada parte do cérebro, regulando a atividade da região onde as emoções são geradas. Já a terapia cognitiva trabalha a outra parte do cérebro, o córtex pré-frontal, aumentando o controle que um paciente tem sobre suas emoções. Por essa razão, o sucesso do tratamento é tão maior quando ocorre a combinação da psicoterapia com a intervenção medicamentosa.

Portanto, se você recebeu a indicação de uso da fluoxetina e ainda não faz terapia, recomendamos que você procure um psicólogo! Essa é uma decisão que terá um impacto grande no combate da depressão e também de outros transtornos como a ansiedade.

Como tomar a fluoxetina?

O medicamento exige prescrição médica. Pode começar em 10 mg e chegar a dose máxima de 80 mg por dia. Para alterar a posologia, haverá acompanhamento das reações do paciente, ajustando-a até chegar ao efeito esperado.

Como não existe interação entre o remédio e alimentação, pode-se tomá-lo a qualquer hora do dia, em dose única ou fracionada — no caso de recomendações acima de 20 mg.

Para idosos, a dose prescrita costuma ser baixa, entre 10 e 20 mg.

Quais os nomes comerciais da fluoxetina?

Além do original, Prozac (laboratório Eli Lilly) e dos genéricos (assinalados com a letra G), o cloridrato de fluoxetina é encontrado com os nomes de:

  • Daforin (Sigma Pharma);
  • Deprax (Aché);
  • Depress (União Química);
  • Eufor (Farmasa);
  • Fluox (Theraskin);
  • Fluxene (Eurofarma);
  • Nortec (Ativus);
  • Psiquial (Merck);
  • Verotina (Libbs).

Quais são os efeitos colaterais da fluoxetina?

Os efeitos colaterais costumam se manifestar nas duas primeiras semanas do uso, em função da alteração abrupta nos níveis de serotonina. Como são resultados da adaptação do organismo, podem variar de pessoa para pessoa.

As ocorrências mais comuns, nesses primeiros dias de uso, são:

  • perda de apetite;
  • sonolência;
  • dor de cabeça;
  • insônia;
  • ansiedade;
  • fraqueza;
  • náusea;
  • diarreia;
  • dor de estômago;
  • redução da libido;
  • retardo na ejaculação;
  • impotência sexual;
  • tremores;
  • nervosismo;
  • irritabilidade;
  • agitação.

Outros efeitos colaterais, menos frequentes, são:

  • visão turva;
  • calafrios;
  • boca seca;
  • vertigem;
  • palpitações e pulsação acelerada;
  • alteração do paladar;
  • sonhos estranhos ou pesadelos;
  • vômitos;
  • nariz entupido;
  • dor de garganta;
  • sangramentos e hemorragias ginecológicas;
  • suor em excesso;
  • erupções e/ou coceira na pele;
  • ondas de calor ou rubor;
  • bruxismo;
  • rigidez muscular;
  • ataques de pânico;
  • alucinações;
  • convulsões;
  • pensamentos suicidas;
  • confusão mental;
  • zumbidos;
  • prisão de ventre.

Quanto tempo dura o efeito da fluoxetina?

Seu efeito atinge o auge após 6 a 8 horas da administração. Porém, como já informamos, apenas com o uso contínuo os resultados terapêuticos são evidenciados.

É importante não interromper o tratamento em função de efeitos colaterais — a não ser que sejam muito severos, o que deve ser comunicado ao médico, que substituirá a medicação ou diminuirá a dosagem.

Também não é possível fazer um consumo pontual, ou seja, apenas quando sentir algum incômodo maior relacionado aos transtornos que levaram à prescrição. Isso pode agravar os problemas preexistentes.

Após um período de tratamento, a fluoxetina demora um tempo para ser totalmente eliminada do organismo. Mais precisamente, a meia-vida de eliminação da fluoxetina é de 4 a 6 dias e a de seu metabólito ativo é de 4 a 16 dias.

Essa relação da meia-vida pode trazer um efeito positivo, pois, ao parar de tomar o remédio, a pessoa não sofrerá o efeito colateral da pausa, que implicaria em desequilíbrio súbito do nível de serotonina.

Todavia, para aqueles que não se adaptarem ao ativo, a meia-vida prolongada pode representar um problema, pois seus efeitos persistirão por alguns dias, sendo necessário tolerá-los.

A fluoxetina é segura?

É importante alertar que a fluoxetina tem grande interação medicamentosa, sendo necessário obter orientação médica precisa. Menores de 18 anos, grávidas e lactantes contarão com recomendações igualmente específicas.

Uma dúvida frequente recai sobre o consumo concomitante de fluoxetina e álcool. Essa combinação é altamente desaconselhável.

Como o medicamento e a bebida alcoólica atuam sobre o sistema nervoso central, os efeitos de ambos podem ser potencializados, resultando em alteração da consciência, crises de ansiedade, convulsões e sonolência, dentre outros mal-estares perigosos.

Quando a medicação não é recomendada?

A fluoxetina deve ser usada com cuidado — ou não administrada — nos casos em que os pacientes apresentem quadros de:

  • diabetes;
  • histórico de convulsões ou epilepsia;
  • elevada pressão intraocular ou que tenham risco de glaucoma de ângulo estreito agudo;
  • cirrose;
  • arritmia;
  • histórico de abuso de drogas ou pensamentos suicidas;
  • doença renal;
  • crianças com menos de 7 anos;
  • mulheres grávidas ou amamentando (salvo com orientação médica específica).

Quais as principais interações medicamentosas a ser evitadas?

Dentre os remédios que não devem ser usados em conjunto à fluoxetina, podemos listar:

  • ácido acetilsalicílico;
  • alprazolam;
  • anti-inflamatórios não estereoidais;
  • carbamazepina;
  • clozapina;
  • desipramina;
  • diazepam;
  • fenelzida;
  • fenitoína;
  • haloperidol;
  • imipramina;
  • isocarboxazida;
  • lítio;
  • moclobemida;
  • rasagiline;
  • selegiline;
  • tranilcipromina;
  • medicamentos que são metabolizados por um subgrupo específico de enzimas produzidas pelo fígado;
  • medicamentos que se ligam a proteínas plasmáticas;
  • erva-de-são-joão.

O médico pode receitar fluoxetina para ansiedade?

Sim, o medicamento se mostra bastante satisfatório no tratamento de transtornos de ansiedade.

O único porém, nesses casos, é que no tempo de adaptação ao remédio, o ansioso pode ter alguns de seus sintomas agravados, já que o aumento de serotonina pode deixá-lo mais agitado. Portanto, a supervisão médica é imprescindível.

A fim de promover uma adequação mais confortável, é normal que as doses iniciais sejam bastante baixas.

Com o uso regular, a ansiedade tende a ser controlada, promovendo benefícios como:

  • melhora no humor;
  • aumento de disposição;
  • sensação de bem-estar;
  • melhora na qualidade e regularidade do sono;
  • maior facilidade para concentração e atenção.

Se você está fazendo uso de fluoxetina para ansiedade, recomendamos que você conheça nossa trilha de ansiedade. Trata-se de uma trilha de conteúdo gratuita, com dicas de respiração, técnicas de meditação e outras recomendações para que você aprenda a lidar com a ansiedade.

Fluoxetina emagrece?

A perda de peso é um dos efeitos associados à fluoxetina e, de fato, ele pode ocorrer. Não porque seja um remédio voltado para essa finalidade. Mas em virtude do controle da ansiedade que ele promove.

Além disso, como falamos ao listar os efeitos colaterais, pode ocasionar uma alteração no apetite. Para quem sofre com episódios de gula ou compulsão alimentar, essa decorrência traz benefícios.

Contudo, a atuação da fluoxetina só é efetiva quando se objetivam tratamentos de transtornos mentais. Até mesmo porque a possível perda de apetite, quando ocorre, é amenizada com o transcorrer do tempo.

O efeito esperado é que a serotonina auxilie no equilíbrio da alimentação, pois, com o bem-estar em ordem, o paciente deve consumir o que precisa para se manter saudável — sem excessos para mais ou para menos.

Portanto, se você se interessou pela fluoxetina porque lhe foi sugerida como emagrecedor, esqueça. Inclusive, vale ressaltar que, administrada com propósito equivocado, pode acabar engordando ou, no mínimo, ocasionando o efeito sanfona.

Outras vantagens e informações

  • É um antidepressivo mais seguro, com efeitos colaterais mais amenos, em relação aos seus predecessores.
  • Não há um tempo máximo para o uso do remédio, sendo o acompanhamento médico imprescindível para garantir a posologia correta.
  • Não causa dependência, embora sua descontinuação exija alguns cuidados e supervisão médica. A probabilidade é que a dose seja diminuída, aos poucos, pois a pausa repentina poderia prejudicar o equilíbrio da produção de serotonina.
  • Como tem uma meia-vida longa, caso o paciente esqueça de uma dose, não enfrentará maiores problemas.
  • Não interfere no efeito de pílulas anticoncepcionais.
  • Não deve ser utilizado em combinação a outros antidepressivos, sendo necessária uma pausa mínima de 14 dias para substituição do tratamento.
  • Pode ser usado por crianças, com idade superior a 8 anos, diagnosticadas com depressão.

É fundamental enfatizar que apenas uma criteriosa avaliação médica determinará se o uso da fluoxetina, ou qualquer outro medicamento, é recomendado para o paciente.

Independente do tratamento farmacológico, em casos de depressão, ansiedade, TOC, bulimia e outros transtornos mentais, a psicoterapia é altamente indicada.

Além disso, lembre que um estilo de vida saudável é determinante para o sucesso de tratamentos dos mais diversos distúrbios. Portanto, procure:

  • manter uma alimentação balanceada;
  • realizar atividades físicas prazerosas;
  • investir em momentos de lazer;
  • desenvolver um hobby que ajude a aliviar o estresse diário;
  • buscar uma rotina adequada para as horas de sono;
  • manter distância de bebidas alcoólicas e uso de drogas;
  • aprender técnicas de respiração e meditação.

Enfim, combine aos medicamentos e terapias a sua postura positiva e comprometida com resultados, obtendo significativa melhora em sua qualidade de vida.

Artigos
Orlistate

Orlistate, para o que é indicado e para o que serve?

O orlistate é indicado para o tratamento em longo prazo de pacientes com sobrepeso ou obesidade, incluindo pacientes com fatores de risco associados à obesidade, em conjunto com uma dieta levemente hipocalórica. O orlistate é eficaz no controle de peso em longo prazo (perda de peso, manutenção do peso e prevenção da recuperação do peso perdido). O orlistate melhora os fatores de risco associados ao excesso de peso, como hipercolesterolemia, intolerância à glicose, diabetes do tipo 2, hiperinsulinemia, hipertensão arterial, e também promove a redução da gordura visceral.

Tratamento de pacientes com diabetes tipo 2 com sobrepeso ou obesidade

O orlistate em conjunto com uma dieta levemente hipocalórica, promove controle glicêmico adicional, quando utilizado em conjunto com medicamentos antidiabéticos orais e/ou insulina.

Quais as contraindicações do Orlistate?

O orlistate é contraindicado a pacientes com síndrome de má absorção crônica, colestase e a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao orlistate ou a qualquer um dos excipientes da formulação.

Como usar o Orlistate?

A dose recomendada de orlistate é de uma cápsula dura de 120mg, junto com cada uma das três refeições principais (durante ou até uma hora após cada refeição).

Caso uma refeição seja omitida ou não contenha gordura, orlistate pode não ser administrado.

Os pacientes deverão respeitar uma alimentação levemente hipocalórica, nutricionalmente balanceada, que contenha aproximadamente 30% de calorias provenientes de gordura. Recomenda-se que as refeições sejam ricas em frutas e vegetais.

A ingestão diária de gordura, carboidratos e proteínas deverá ser bem distribuída entre as três refeições principais.

Doses acima de 120mg, três vezes ao dia, não demonstraram qualquer benefício adicional.

Pacientes idosos

Não é necessário ajuste de dose em pacientes idosos.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.

Quais as reações adversas e os efeitos colaterais do Orlistate?

Experiência de estudos clínicos

As reações adversas de medicamentos contendo orlistate são, em sua absoluta maioria, de natureza gastrintestinal e relacionadas ao próprio efeito farmacológico do fármaco ao evitar a absorção de parte da gordura ingerida.

As reações adversas (primeiro ano de tratamento com orlistate) listadas a seguir são baseadas em eventos adversos que ocorreram com frequência >2% e incidência ≥1% em relação ao placebo em estudos clínicos de um e dois anos de duração:

  • Reações muito comuns (ocorrem em >10% dos pacientes que utilizam este medicamento): perdas ou evacuações oleosas, flatulência com perdas oleosas, urgência para evacuar, aumento das evacuações, desconforto/dor abdominal, flatulência, fezes líquidas, infecções do trato respiratório superior, gripe, cefaleia e hipoglicemia;
  • Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): incontinência fecal, fezes amolecidas, desconforto/dor retal, distúrbios dentais ou gengivais, infecções do trato respiratório inferior, irregularidades menstruais, ansiedadefadiga, infecção urinária e distensão abdominal.

As únicas reações adversas observadas com frequência >2% e incidência ≥1% em relação ao placebo em pacientes obesos com diabetes do tipo 2 foram hipoglicemia e distensão abdominal.

Em um estudo clínico com duração de quatro anos, o padrão geral da distribuição de eventos adversos foi similar ao reportado nos estudos de um e dois anos de duração. Ao longo dos quatro anos de estudo, foi observada redução gradual da incidência total de eventos adversos gastrintestinais relacionados que ocorreram no primeiro ano.

Os pacientes devem ser informados sobre a possibilidade de ocorrerem esses eventos gastrintestinais e que podem ter melhor controle por intermédio de uma alimentação adequada, particularmente controlando a quantidade de gordura ingerida. Um ponto a ser destacado é que a ingestão de alimentos com menos gordura diminuirá a incidência dos eventos gastrintestinais, alertando e ajudando o paciente a monitorar e regular sua própria ingestão de gorduras (efeito de reeducação alimentar).

Os eventos gastrintestinais são geralmente leves e transitórios, ocorrendo no início do tratamento (dentro dos três primeiros meses). Nos estudos realizados com orlistate, a maioria dos pacientes apresentou apenas um episódio.

Em estudo clínico com duração de quatro anos com orlistate, observou-se um padrão de reações adversas semelhante ao dos estudos com um e dois anos, com redução ano a ano na incidência total de reações gastrintestinais ao longo de quatro anos.

Pós-comercialização

Casos raros de hipersensibilidade foram relatados com uso de medicamentos contendo orlistate. Os principais sintomas clínicos foram prurido, rash, urticária, angioedema, broncoespasmo e anafilaxia.

Casos muito raros de erupção bolhosa, aumento das transaminases e fosfatase alcalina e, em casos excepcionais, hepatite, podendo representar gravidade, foram reportados após o lançamento. Nenhuma relação causal ou mecanismo fisiopatológico entre hepatite e terapia com orlistate foi estabelecida.

Relatos de diminuição da protrombina, aumento de RNI e descontrole do tratamento com anticoagulante, resultando em alteração dos parâmetros homeostáticos, foram reportados em pacientes tratados concomitantemente com orlistate e anticoagulantes durante o período de pós-comercialização.

Foram relatadas convulsões em pacientes tratados concomitantemente com orlistate e medicamentos antiepilépticos.

Casos de hiperoxalúria e nefropatia por oxalato foram relatados.

Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Superdose: o que acontece se tomar uma dose do Orlistate maior do que a recomendada?

Doses únicas de 800mg de orlistate e doses múltiplas de até 400mg, três vezes ao dia, durante 15 dias, foram estudadas em indivíduos com o uso de medicamentos contendo orlistate com peso normal e em pacientes obesos, sem eventos adversos significativos. Além disso, doses de 240mg, três vezes ao dia, foram administradas a pacientes obesos, durante seis meses, sem aumento significativo de qualquer adversidade.

Casos de superdose após o lançamento de medicamentos contendo orlistate não apresentaram eventos adversos ou os eventos adversos foram similares àqueles reportados com a dose recomendada.

No caso de ocorrência de superdose significativa de orlistate, recomenda-se que o paciente seja observado durante 24 horas. Com base nos estudos em humanos e em animais, quaisquer efeitos sistêmicos atribuíveis à inibição de lipase de orlistate seriam rapidamente reversíveis.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Interação medicamentosa: quais os efeitos de tomar Orlistate com outros remédios?

Diminuição da absorção da vitamina D, E e betacaroteno foi observada quando administradas em conjunto com orlistate. Se um suplemento multivitamínico for recomendado, deve ser tomado pelo menos duas horas depois da administração de orlistate ou na hora de dormir.

A redução dos níveis plasmáticos de ciclosporina foi observada durante a administração concomitante com orlistate. Portanto, nesses casos, recomenda-se monitoramento mais frequente dos níveis plasmáticos de ciclosporina quando orlistate é coadministrado.

Em um estudo farmacocinético, a administração oral de amiodarona, durante o tratamento com uso de orlistate, resultou em uma redução de 25% a 30% na exposição sistêmica da amiodarona e desetilamiodarona.

Devido à complexa farmacocinética da amiodarona, o efeito clínico não é claro. O efeito do início do tratamento com orlistate em pacientes sob terapia estável com amiodarona não foi estudado. Potencial redução do efeito terapêutico da amiodarona é possível.

Foram relatadas convulsões em pacientes tratados concomitantemente com orlistate e medicamentos antiepilépticos. Embora não tenha sido estabelecida uma relação causal, os pacientes devem ser monitorados em relação a possíveis mudanças na frequência e / ou gravidade das convulsões.

Em estudos específicos de interação medicamentosa, nenhuma interação foi observada com substâncias ou medicamentos comumente utilizados, como amitriptilina, atorvastatina, biguanidas, digoxina, fibratos, fluoxetina, losartana, fenitoína, contraceptivos orais, fentermina, pravastatina, varfarina, nifedipina (de liberação lenta ou gastrintestinal), sibutramina ou álcool. Contudo, quando a varfarina ou outros anticoagulantes orais são administrados em conjunto com orlistate, o valor de RNI deve ser monitorado.

Quais cuidados devo ter ao usar o Orlistate?

A redução dos níveis plasmáticos de ciclosporina foi observada durante a administração concomitante com orlistate. Portanto, nesses casos, recomenda-se o monitoramento mais frequente dos níveis plasmáticos de ciclosporina quando orlistate é coadministrado.

Em estudos, a maioria dos pacientes que usaram orlistate por até quatro anos de tratamento manteve os níveis de vitaminas A, D, E, K e de betacaroteno dentro de suas faixas de normalidade. No entanto, para assegurar nutrição adequada, o uso suplementar de polivitamínico pode ser considerado.

Os pacientes devem ser aconselhados a seguir as orientações nutricionais de seu médico ou nutricionista. A possibilidade de eventos gastrintestinais aparecerem pode aumentar se orlistate for administrado com alimentos ricos em gorduras (por exemplo, em um plano de 2.000 kcal/dia, a presença de mais de 30% de calorias provenientes de gordura equivale a mais de 67g de gordura a ser ingerida). A ingestão diária de gorduras deve ser distribuída entre as três refeições principais.

Como a perda de peso induzida por orlistate é acompanhada de melhor controle metabólico do diabetes do tipo 2, pode ser que haja possibilidade ou mesmo necessidade de se reduzir as doses dos medicamentos hipoglicemiantes.

Especial atenção deve ser dada nas seguintes situações:

  • Pacientes tratados com orlistate e medicamentos antiepilépticos, pois existe a possibilidade de ocorrência de convulsões; pacientes tratados com orlistate e ciclosporina, pois pode ocorrer a redução dos níveis plasmáticos da ciclosporina; pacientes que recebem tratamento com amiodarona, pois pode ocorrer a redução da exposição sistêmica da amiodarona.

Pacientes pediátricos

Não foram realizados estudos clínicos em crianças menores de 12 anos.

Pacientes com insuficiência hepática ou renal

Não foram realizados estudos clínicos em pacientes com insuficiência hepática ou renal.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas, quando for o caso

O orlistate não possui efeitos conhecidos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas.

Gravidez e lactação

Categoria de risco na gravidez: B. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não foi estabelecida a segurança de medicamentos contendo orlistate para mulheres grávidas. Pela inexistência de dados clínicos, o uso de orlistate não é recomendado durante a gravidez. A secreção de orlistate no leite humano não foi investigada. O orlistate não deve ser administrado a mulheres que estão amamentando.

Exames laboratoriais

Os parâmetros de coagulação, como valores de RNI, devem ser monitorados em pacientes tratados concomitantemente com anticoagulante oral.

Até o momento, não há informações de que orlistate possa causar doping.

Qual a ação da substância Orlistate?

Resultados de Eficácia

Obesidade em adultos

Estudos clínicos com medicamentos contendo orlistate demonstram que orlistate promove maior perda de peso, quando comparado à dieta isoladamente. A perda de peso foi evidente dentro de duas semanas após o início do tratamento e se manteve por seis a 12 meses, mesmo em indivíduos com falência prévia a tratamento dietético. O orlistate também foi efetivo na prevenção da recuperação de peso perdido, com aproximadamente 50% dos pacientes tratados com ganho menor que 25% do peso perdido. O uso de orlistate está associado à melhora das comorbidades relacionadas à obesidade, tais como hipercolesterolemia, hipertensão arterial e diabetes tipo 2.1,2

Obesidade em diabéticos tipo 2

Estudos clínicos realizados com medicamentos contendo orlistate durante um período de seis meses a um ano mostraram que o uso de orlistate em pacientes diabéticos tipo 2 com sobrepeso ou obesidade promove maior perda de peso em comparação com dieta isolada. A perda de peso foi associada à redução na gordura corporal. O uso de orlistate em pacientes com controle inadequado do diabetes, mesmo em tratamento com medicamentos antidiabéticos (sulfonilureia, metformina ou insulina), associou-se à melhora estatisticamente significativa do controle glicêmico, com redução dos hipoglicemiantes, redução dos níveis de insulina e melhora da resistência à insulina.3,4,5

Redução do risco de desenvolver diabetes tipo 2 em indivíduos obesos

Em estudo clínico com medicamentos contendo orlistate com duração de quatro anos, o uso de orlistate promoveu redução significativa, de aproximadamente 37%, comparada ao grupo placebo, no risco de desenvolver diabetes tipo 2. Nos indivíduos com intolerância à glicose houve maior redução do risco, de aproximadamente 45%. A perda de peso no período de quatro anos foi significativamente maior no grupo de pacientes que usavam orlistate, em comparação ao grupo placebo.

Houve redução significativa dos fatores de risco metabólicos nos pacientes que usavam orlistate.6

Referências bibliográficas:

Ballinger A and Peikin SR. Orlistat: its current status as an anti-obesity drug. European Journal of Pharmacoly 2002; 440: 109-117.
Nelson RH, Miles JM. The use of orlistat in the treatment of obesity, dyslipidaemia and Type 2 diabetes. Expert Opin Pharmacother. 2005 Nov; 6(14): 2483-91.
Hanefeld M and Sachse G. The effect of orlistat on body weight and glycaemic control in overwight patients with type 2 diabetes: a randomized, placebo controlled trial. Diabetes Obes Metab 2002; 4: 415- 423.
Miles JM et al. Effect of orlistat in overweight and obese patients with type 2 diabetes treated with metformin. Diabetes Care 2002; 25: 1123-1128.
Kelley DE et al. Clinical efficacy of orlistat therapy in overweight and obese patients with insulin treatedtype 2 diabetes. Diabetes Care 2002; 25: 1033-1041.
Torgerson JS et al. XENical in the prevention of diabetes in obese subjects (XENDOS) study: a randomized study of orlistat as an adjunct to lifestyle changes for the prevention of type 2 diabetes in obese patients. Diabetes Care. 2004 Jan; 27(1):155-61.

Características Farmacológicas 

O orlistate é um potente inibidor específico das lipases gastrintestinais, reversível, porém de longa atuação.

O orlistate exerce sua atividade terapêutica exclusivamente na luz do estômago e do intestino delgado, formando uma ligação covalente com a porção serina do sítio ativo das lipases gástrica e pancreática, não havendo necessidade de absorção sistêmica para a atividade do medicamento. A enzima inativada é incapaz de hidrolisar a gordura proveniente dos alimentos, na forma de triglicérides, em ácidos graxos livres e monoglicerídeos absorvíveis. Cerca de 30% da gordura dos alimentos ingeridos é eliminada nas fezes. Visto que os triglicérides não digeridos não são absorvidos, o déficit calórico resultante promove a redução de peso. Com base na dosagem da gordura fecal, o efeito de orlistate pode ser verificado em 24 a 48 horas após sua administração. Ao descontinuar o tratamento, o conteúdo de gordura nas fezes retorna aos níveis de pré-tratamento em 48 a 72 horas.

Farmacocinética

Absorção

Os estudos realizados com medicamentos contendo orlistate em voluntários normais e em voluntários obesos demonstraram que a absorção sistêmica de orlistate foi mínima. As concentrações plasmáticas de orlistate inalterado foram não mensuráveis (<5ng/mL) após oito horas da administração oral de uma dose única de 360mg de orlistate. Em geral, após tratamentos prolongados com doses terapêuticas, a detecção de orlistate inalterado no plasma foi esporádica e em concentrações extremamente baixas (<10ng/mL ou 0,02µM), sem qualquer evidência acumulativa, o que é plenamente compatível com uma absorção desprezível.

Distribuição

Não foi possível determinar o volume de distribuição com orlistate, em função da absorção mínima do fármaco. In vitro, orlistate liga-se em mais de 99% às proteínas plasmáticas (lipoproteínas e albumina foram as principais proteínas de ligação). A afinidade de orlistate pelos eritrócitos foi mínima.

Metabolismo

Com base em dados obtidos de estudos em animais, acredita-se que o metabolismo de medicamentos contendo orlistate seja principalmente pré-sistêmico, na parede gastrintestinal. Estudos em pacientes obesos mostraram que dois metabólitos principais (M1 e M3) foram responsáveis por, aproximadamente, 42% da radioatividade detectada no plasma após a mínima absorção de orlistate.

Esses dois metabólitos possuem uma atividade inibidora da lipase extremamente fraca (1.000 e 2.500 vezes menor que orlistate, respectivamente para M1 e M3). Em função dessa baixa atividade inibidora e dos baixíssimos níveis plasmáticos após doses terapêuticas (média de 26ng/mL e 108ng/mL, respectivamente), esses metabólitos não têm qualquer efeito farmacológico.

Eliminação

Estudos com orlistate realizados em indivíduos normais ou pacientes obesos demonstraram que a principal via de eliminação de orlistate é pelas fezes. Aproximadamente 97% da dose administrada foi excretada nas fezes, sendo 83% na forma de orlistate inalterado. A excreção renal cumulativa do total das substâncias relacionadas ao orlistate foi < 2% da dose administrada. O tempo até atingir a excreção total (fecal e urinária) foi de três a cinco dias. O comportamento de orlistate pareceu ser semelhante entre voluntários com peso normal e voluntários obesos. Tanto orlistate quanto M1 e M3 estão sujeitos à excreção biliar.

Farmacocinética em populações especiais

A concentração plasmática de orlistate e seus metabólitos M1 e M3 em pacientes pediátricos foi semelhante à da população adulta para uma mesma posologia. A excreção diária de gordura fecal foi 27% e 7% da ingerida nos grupos orlistate e placebo, respectivamente.

Segurança pré-clínica

Dados pré-clínicos baseados em estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade posológica, genotoxicidade, potencial carcinogênico e toxicidade na reprodução não revelaram potencial prejuízo ao homem.

Teratogenicidade

Não foi observado efeito embriotóxico ou teratogênico em estudos em animais com orlistate. Na ausência de efeito teratogênico em animais, malformação fetal em humanos não é esperada.

Artigos
Saxenda: o que é, para que serve e como usar

O Saxenda é um remédio injetável utilizado para o emagrecimento de pessoas que sofrem com obesidade ou sobrepeso, pois ajuda a diminuir o apetite e a controlar o peso corporal, podendo causar a redução de até 10% do peso total, quando associado a uma dieta saudável e prática de exercício físico regular.

Esse remédio contém liraglutida na sua composição que age nas regiões do cérebro que regulam o apetite, fazendo com que se sinta menos fome e, por isso, o emagrecimento acontece pela redução do número de calorias consumidas ao longo do dia.

O Saxenda pode ser encontrado em farmácias ou drogarias, na forma de caneta para aplicação sob a pele, contendo 3 mL de solução injetável de liraglutida, vendido com receita médica. Esse remédio deve ser usado nas doses e pelo tempo de tratamento recomendados pelo médico

Para que serve

O Saxenda é indicado para emagrecimento e controle do peso em adultos associado a uma dieta com quantidade baixa em calorias e atividade física, para o tratamento de:

  • Obesidade com IMC superior a 30 kg/m2 ou
  • Sobrepeso com IMC superior a 27 kg/m2 com doenças associadas, como hipertensão arterial, diabetes tipo 2, dislipidemia ou colesterol alto.

A classificação do índice de massa corporal (IMC) ajuda a calcular e indicar qual deve ser o peso ideal, podendo auxiliar no planejamento da dieta e da perda de peso. Saiba qual o seu IMC, utilizando a nossa calculadora online:

Como usar

O Saxenda deve ser utilizado conforme a orientação do médico, sendo que a dose recomendada é de uma aplicação por dia por via subcutânea, ou seja, debaixo da pele do abdômen, coxa ou braço, a qualquer hora, independente dos horários das refeições.

A dose inicial recomendada é de 0,6 mg, que pode ser aumentada gradualmente da seguinte forma:

Semana do tratamentoDose por dia em mg
10,6 mg 
21,2 mg
31,8 mg
42,4 mg
5 e seguintes3 mg

Não deve ser ultrapassada a dose máxima de 3 mg por dia. É importante lembrar que se deve seguir o plano de tratamento indicado pelo médico, sendo que as doses e a duração do tratamento devem ser respeitados.

No caso de esquecer de aplicar uma dose no horário correto, deve-se aplicar assim que lembrar. No entanto, se tiver passado mais de 12 horas de esquecimento, deve-se pular a dose esquecida, e aplicar a próxima dose no horário normal. Não dobrar doses para compensar a dose esquecida. 

Durante o tratamento com Saxenda seguir um plano alimentar com uma dieta equilibrada, de preferência, associada a exercícios físicos regulares recomendados pelo médico.

Como aplicar a injeção

Para aplicar corretamente o Saxenda na pele, devem-se seguir os passos:

  1. Retirar a tampa da caneta;
  2. Colocar uma agulha nova na ponta da caneta, enroscando até apertar;
  3. Tirar a proteção exterior e interior da agulha, jogando fora a proteção interior;
  4. Rodar o topo da caneta para selecionar a dose indicada pelo médico;
  5. Inserir a agulha na pele, fazendo um ângulo de 90º;
  6. Pressionar o botão da caneta até o marcador de doses apresentar o número 0;
  7. Contar lentamente até 6 com o botão pressionado e, só depois, retirar a agulha da pele;
  8. Colocar a tampa exterior da agulha e remover a agulha, jogando-a no lixo;
  9. Colocar a tampa da caneta.

Se houver dúvidas sobre a forma de utilizar a caneta, é importante consultar um profissional de saúde para receber as instruções mais corretas.

Possíveis efeitos colaterais

Os efeitos colaterais mais comuns que podem ocorrer durante o tratamento com Saxenda incluem náusea, vômito, diarreia, prisão de ventre, dor de cabeça, tontura, cansaço ou perda do apetite.

Embora seja mais raro, pode também ocorrer indigestão, gastrite, desconforto gástrico, dor na região superior do estômago, azia, sensação de empachamento, aumento de arrotos e gases intestinais, boca seca, fraqueza ou cansaço, alterações no paladar, cálculos biliares, reações no local da injeção.

Além disso, o Saxenda pode causar hipoglicemia, que é uma diminuição da quantidade do açúcar no sangue, que pode ser percebido através dos sintomas como aumento da fome, produção excessiva de suor, irritabilidade, tontura, coração acelerado, sensação de ansiedade ou tremores. É importante comunicar ao médico quando a pessoa apresentar esses sintomas, para que seja feita uma avaliação da dose do Saxenda.

O Saxenda também pode causar reações alérgicas graves que necessitam de atendimento médico imediato. Por isso, deve-se interromper o tratamento e procurar o pronto socorro mais próximo ao apresentar sintomas como dificuldade para respirar ou engolir, palpitação cardíaca, tontura, sensação de garganta fechada, inchaço na boca, língua ou rosto, ou coceira intensa.

Quem não deve usar

O Saxenda não deve ser usado por crianças e adolescentes com menos de 18 anos, mulheres grávidas ou em amamentação, ou por pessoas que têm alergia à liraglutida ou qualquer outro componente presente no medicamento.

Além disso, o Saxenda não deve ser utilizado por pessoas que têm ou já tiveram tumor na tireoide, ou que utilizam outros remédios agonistas do receptor de GLP-1, como o Victoza, por exemplo.

Artigos
Fígado

Fígado: O maior órgão sólido do corpo, situado na parte superior do abdome do lado direito. 

O fígado tem uma infinidade de funções importantes e complexas, incluindo a fabricação de proteínas, incluindo albumina (para ajudar a manter o volume de sangue) e fatores de coagulação do sangue; sintetizar, armazenar e processar gorduras, incluindo ácidos graxos (usados ​​para energia) e colesterol; metabolizar e armazenar carboidratos (usados ​​como fonte de açúcar no sangue); para formar e secretar bile que contém ácidos biliares para auxiliar na absorção intestinal de gorduras e vitaminas lipossolúveis A, D, E e K; eliminar, metabolizando ou secretando, os produtos bioquímicos potencialmente nocivos produzidos pelo organismo, como a bilirrubina, da quebra de hemácias velhas e a amônia da quebra de proteínas; e para desintoxicar, metabolizando e/ou secretando drogas, álcool e toxinas ambientais.

COISAS SURPREENDENTES QUE PODEM DANIFICAR SEU FÍGADO

Muito açúcar não é apenas ruim para os dentes. Também pode prejudicar seu fígado. O órgão usa um tipo de açúcar, chamado frutose, para fazer gordura

Muito açúcar refinado e xarope de milho rico em frutose causa um acúmulo de gordura que pode levar a doenças do fígado. 

Alguns estudos mostram que o açúcar pode ser tão prejudicial para o fígado quanto o álcool, mesmo se você não estiver acima do peso. É mais uma razão para limitar os alimentos com adição de açúcares, como refrigerantes, doces e doces.

Mesmo que o rótulo diga “natural”, pode não ser bom para você. Por exemplo, algumas pessoas tomam uma erva chamada kava kava para sintomas da menopausa ou para ajudá-las a relaxar. 

Mas estudos mostram que isso pode impedir que o fígado funcione corretamente. Isso pode levar à hepatite e insuficiência hepática. Alguns países proibiram ou restringiram a erva, mas ela ainda está disponível nos EUA. Você deve sempre conversar com seu médico antes de tomar qualquer erva para se certificar de que são seguras.

Excesso de peso

A gordura extra pode se acumular nas células do fígado e levar à doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Como resultado, seu fígado pode inchar. Com o tempo, pode endurecer e cicatrizar o tecido do fígado (os médicos chamam isso de cirrose). 

É mais provável que você tenha DHGNA se estiver com sobrepeso ou obesidade, meia-idade ou diabetes. Você pode ser capaz de mudar as coisas. Dieta e exercício podem parar a doença.

Artigos
Libido sexual

Libido: 1. Impulso sexual2. Na psicanálise, a energia psíquica de todos os impulsos biológicos instintivos.

Libido em latim significa “desejo, saudade, fantasia, luxúria ou rotina”. Embora o adjetivo libidinoso, que significa luxurioso, tenha sido usado em inglês por cerca de 500 anos, libido só entrou na língua em 1913, graças a Sigmund Freud e outros psicanalistas que aplicaram o termo à energia psíquica ou impulso, e especialmente ao instinto sexual .

Sexo não é apenas prazeroso, você sabia que também é bom para você? É verdade. Os benefícios do sexo vão desde a redução dos níveis de estresse até a redução do risco de câncer e ataques cardíacos. O sexo facilita o vínculo e os sentimentos de intimidade com seu parceiro. Esse tipo de conexão faz mais do que fazer você se sentir quente e confuso, na verdade reduz a ansiedade e aumenta sua saúde geral.

Como você gostaria de ter um sistema imunológico mais forte ou dormir melhor? A ação entre as folhas pode ajudá-lo a obter tudo isso e muito mais.

Mais sexo equivale a menos dias de doença. É o que dizem os resultados de estudos comparando pessoas sexualmente ativas com não sexualmente ativas. O sexo aumenta a capacidade do seu corpo de produzir anticorpos protetores contra bactérias, vírus e outros germes que causam doenças comuns. Claro, cultivar um sistema imunológico robusto é mais do que ter uma vida sexual saudável. Alimentar-se bem, fazer exercícios, dormir adequadamente e manter-se em dia com as vacinas contribuem para ter defesas fortes e saudáveis ​​contra doenças contagiosas.

Aumente sua libido

Acredite ou não, o melhor antídoto para a diminuição da libido é fazer sexo! Fazer sexo realmente aumenta o desejo. E se a dor e a secura vaginal tornam difícil para algumas mulheres fazer sexo, a atividade sexual também pode ajudar a combater esses problemas. O sexo aumenta a lubrificação vaginal, o fluxo sanguíneo para a vagina e a elasticidade dos tecidos, o que contribui para um sexo melhor e mais prazeroso e aumento da libido.

Artigos
Ansiedade: o que é, como são e como controlar uma crise, 25 sintomas, tratamento

O que é Ansiedade?

A ansiedade excessiva pode se tornar uma doença (CID 10 F41.1), conhecida como transtorno de ansiedade generalizada. Este quadro faz com que a pessoa apresente sintomas de preocupação e medo extremo diante de situações simples da rotina.

Sintomas de Ansiedade

A ansiedade e o transtorno de ansiedade podem causar sintomas tanto mentais quanto físicos, que atrapalham o dia a dia de diversas formas. Veja quais são os principais:

Sintomas psicológicos da ansiedade

  • Constante tensão ou nervosismo
  • Sensação de que algo ruim vai acontecer
  • Problemas de concentração
  • Medo constante
  • Descontrole sobre os pensamentos, principalmente dificuldade em esquecer o objeto de tensão
  • Preocupação exagerada em comparação com a realidade
  • Problemas para dormir
  • Irritabilidade
  • Agitação dos braços e pernas.

Sintomas físicos da ansiedade

  • Dor ou aperto no peito e aumento das batidas do coração
  • Respiração ofegante ou falta de ar
  • Aumento do suor
  • Tremores nas mãos ou outras partes do corpo
  • Sensação de fraqueza ou fadiga
  • Boca seca
  • Mãos e pés frios ou suados
  • Náusea
  • Tensão muscular
  • Dor de barriga ou diarreia.

Sintomas do ataque de pânico

Os ataques de pânico, ou crises de ansiedade, são uma reação comum aos transtornos de ansiedade, principalmente na síndrome do pânico. Suas principais características são:

  • Sensação de nervosismo e pânico incontroláveis
  • Sensação de morte
  • Aumento da respiração
  • Aumento da frequência cardíaca
  • Tonturas e vertigens
  • Problemas gastrointestinais.


Em alguns casos, os sintomas físicos são tão intensos que podem ser confundidos com doenças como infarto e outros eventos cardiovasculares.

Em alguns casos, os sintomas físicos são tão intensos que podem ser confundidos com doenças como infarto e outros eventos cardiovasculares.

Relação entre ansiedade e depressão

Muitas pessoas acreditam que ansiedade e depressão são quadros opostos como muita gente acredita, eles inclusive têm sintomas muito semelhantes, como:

  • Medos
  • Insônia
  • Insegurança
  • Dificuldades de concentração
  • Irritabilidade.

Percebendo isso, dá para notar que elas podem ocorrer juntas.

Um estudo, que ficou conhecido como Kendell, mostrou que diagnóstico de depressão passa para a ansiedade em 2% dos casos, enquanto os casos de ansiedade se tornam depressão em 24%.

Uma explicação para isso é que os pensamentos negativos que o ansioso têm sobre si mesmo podem ser gatilhos para a depressão.

Além disso, grande parte das pessoas com transtornos de ansiedade evitam as situações que podem desencadear sintomas e, com isso, passam a viver de forma muito restrita, como não sair de casa sozinho, não participar de encontros e outros eventos sociais, ficar preocupado com tudo e acabar não fazendo nada, e por aí vai. Quanto mais a ansiedade abala a vida de uma pessoa, maior a chance de ela ficar deprimida.

Por fim, tanto a ansiedade quanto à depressão costumam estar ligadas a disfunção de neurotransmissores chamado monoaminas, que englobam a serotonina.

Como diferenciar crises de ansiedade de ataques do coração

A ansiedade causa sintomas como taquicardia, tontura e dor física, semelhantes aos de doenças cardiovasculares. Por isso, muitas pessoas acabam sendo hospitalizadas durante os picos do distúrbio emocional.

Remédios para ansiedade

Diversos remédios podem ser usados para o tratamento da ansiedade, como:

Antidepressivos: o tratamento de escolha para os transtornos ansiosos é feito com certos grupos de antidepressivos, especialmente os que têm uma boa atuação em um neurotransmissor chamado serotonina. Eles são sugeridos para tratamento mais prolongados em razão do baixo risco de dependência e pela facilidade em serem retirados de forma lenta e gradual na fase final do tratamento.

Ansiolíticos: esses medicamentos agem de várias formas a depender do sistema de neurotransmissão que atuam. Os ansiolíticos tarja preta são usados na fase aguda da doença para alívio dos sintomas físicos da ansiedade, agem no sistema chamado GABA – que reduzem a hiperatividade cerebral a níveis adequados. Mas só funcionam com os sintomas, sem melhorar a causa.

Antipsicóticos: alguns antipsicóticos, como a quetiapina, podem ser usados como paliativos durante os períodos mais críticos dos quadros ansiosos. Entretanto, tal como os ansiolíticos, eles apenas aliviam sintomas, não tratando a causa.

Medicamentos para Ansiedade

Os remédios mais usados para o tratamento de ansiedade são:

  • Alenthus Xr
  • Alprazolam
  • Amplictil
  • Ansitec
  • Apraz
  • Bromazepam
  • Clonazepam
  • Cloxazolam
  • Diazepam
  • Donaren
  • Efexor XR
  • Frisium
  • Fluoxetina
  • Frontal
  • Hixizine
  • Lexotan
  • Lorax
  • Lorazepam
  • Mirtazapina
  • Olcadil
  • Paroxetina
  • Pondera
  • Risperidona
  • Rivotril
  • Sertralina

Somente um médico pode dizer qual o remédio mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique.

Não interrompa o uso do remédio sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.