Artigos Sexual
Tripeptídeos

Os tripeptídeos são compostos químicos formados por três unidades de aminoácidos ligadas por ligações peptídicas. Eles são intermediários na degradação de proteínas e têm uma ampla variedade de funções no corpo.

Alguns tripeptídeos são produzidos a partir de proteínas e têm funções importantes, como componentes de enzimas, reguladores de processos celulares, neurotransmissores e moduladores do sistema imunológico. Outros tripeptídeos são produzidos pelo sistema digestivo a partir da degradação de proteínas e têm um papel importante na absorção de nutrientes no intestino delgado.

Alguns tripeptídeos também têm propriedades biológicas únicas, como a capacidade de estimular a liberação de insulina e regular o apetite. Por essa razão, os tripeptídeos são objeto de estudo em várias áreas da ciência, incluindo a nutrição, a medicina e a biotecnologia.

Em geral, a ingestão de tripeptídeos pode ser útil para complementar a dieta e melhorar a saúde. No entanto, é importante destacar que a suplementação com tripeptídeos deve ser feita com cuidado e sob orientação médica, pois a ingestão excessiva de certos tripeptídeos pode ter efeitos colaterais negativos.

Artigos Sexual
Dipeptídeos

Os dipeptídeos são compostos químicos formados por duas unidades de aminoácidos ligadas por uma ligação peptídica. Eles são intermediários na degradação de proteínas e têm uma ampla variedade de funções no corpo.

Alguns dipeptídeos são sintetizados a partir de proteínas e têm funções importantes como neurotransmissores, reguladores da pressão arterial, moduladores do sistema imunológico e componentes de enzimas. Outros dipeptídeos são produzidos pelo sistema digestivo a partir da degradação de proteínas e têm um papel importante na absorção de nutrientes no intestino delgado.

Alguns dipeptídeos também têm propriedades biológicas únicas, como a capacidade de estimular a liberação de insulina e regular o apetite. Por essa razão, os dipeptídeos são objeto de estudo em várias áreas da ciência, incluindo a nutrição, a medicina e a biotecnologia.

Em geral, a ingestão de dipeptídeos pode ser útil para complementar a dieta e melhorar a saúde. No entanto, é importante destacar que a suplementação com dipeptídeos deve ser feita com cuidado e sob orientação médica, pois a ingestão excessiva de certos dipeptídeos pode ter efeitos colaterais negativos.

Sexual
Remédios para disfunção erétil

A disfunção erétil (DE) ocorre quando alguém com pênis não consegue manter uma ereção por tempo suficiente para o sexo. ED também ocorre quando o pênis não está ereto o suficiente para fazer sexo. Pessoas com disfunção erétil também podem desenvolver um desejo sexual mais baixo em geral. 

Além desses problemas físicos, a disfunção erétil também pode levar à falta de confiança e problemas em um relacionamento.

Às vezes, a disfunção erétil é um sintoma de outro problema de saúde separado. Esses incluem:

  • Baixa testosterona
  • Doença cardíaca
  • Diabetes
  • Mal de Parkinson
  • Esclerose múltipla
  • Distúrbios do sono
  • Alcoolismo
  • Obesidade
  • Síndrome metabólica
  • Doença de Peyronie

disfunção erétil também pode ser um efeito colateral de:

  • Certos medicamentos prescritos
  • Uso do tabaco
  • Tratamento para câncer de próstata e próstata aumentada
  • Cirurgia pélvica

As ereções são o resultado de várias partes do corpo e processos trabalhando juntos. Uma disfunção com qualquer um desses sistemas pode causar disfunção erétil. Esses sistemas e processos incluem:

  • Hormônios
  • O sistema nervoso
  • Músculos
  • Veias de sangue
  • Estado emocional

Além disso, o estresse também é uma possível causa de disfunção erétil .

Remédios e tratamentos para disfunção erétil

Se você está lutando com a disfunção erétil, aqui estão alguns tratamentos e exercícios que você pode tentar para mitigar os efeitos.

bomba peniana

As bombas penianas são um dispositivo médico que ajuda seu pênis a obter uma ereção. Quando estiver difícil, você pode usar um “anel de tensão” mais conhecido como anel peniano, para manter essa ereção por mais tempo. 

Os médicos podem prescrever bombas penianas, mas você também pode obtê-las sem receita médica on-line e em lojas de novidades. 

As bombas penianas funcionam puxando o sangue para dentro do pênis. O anel de tensão mantém o sangue lá por tempo suficiente para fazer sexo.

Este dispositivo pode causar pequenos hematomas e dificuldade de ejaculação. É normal que seu pênis fique frio ao toque ao usar uma bomba peniana ou usar um anel de tensão.

Exercícios do assoalho pélvico

Estudos mostram que fortalecer os músculos do assoalho pélvico pode diminuir os sintomas da disfunção erétil. Um estudo pediu a 55 homens que sofreram de disfunção erétil por mais de seis meses para realizar esses exercícios. 40% dos homens relataram que recuperaram a capacidade de alcançar e manter uma ereção .

Para realizar esses exercícios, primeiro identifique os músculos apertando como faria se estivesse tentando se impedir de ir ao banheiro. Você pode sentir seu pênis ou testículos se levantarem. Em seguida, pulsar esses músculos. Você pode mantê-los bem apertados por intervalos de 10 segundos ou pulsar mais rapidamente por um segundo de cada vez. 

Parar de fumar

Fumar é um dos fatores que podem causar disfunção erétil. Alguns estudos mostram que homens que fumam pelo menos um maço de cigarros por dia são 40% mais propensos a desenvolver disfunção erétil do que aqueles que não fumam.

Reduzir o consumo de cigarros ou parar de fumar pode reduzir o risco de disfunção erétil. Estudos também sugerem que parar de fumar pode ajudar a melhorar os sintomas de homens que já têm disfunção erétil.

Suplementos

Existem vários suplementos que você pode tentar que podem ajudar com a disfunção erétil.

  • Dehidroepiandrosterona ( DHEA) : Este hormônio adrenal ajuda seu corpo a regular outros hormônios, incluindo estrogênio e testosterona. Os primeiros estudos mostram que oito semanas de suplementação podem resultar em ereções melhores. No entanto, mais pesquisas devem ser feitas para determinar a eficácia do DHEA para ED. 
  • L-Arginina : Estudos mostram que este aminoácido funciona melhor quando tomado em combinação com medicamentos prescritos para disfunção erétil. Em um estudo, tomar os dois juntos provou ser mais eficaz do que tomar qualquer um sozinho. 
  • Ginseng : Pesquisas preliminares mostram que esta raiz pode melhorar a DE. No entanto, mais pesquisas são necessárias para verificar essa hipótese. 
  • Horny Goat Weed : Esta erva é frequentemente comercializada para ED. No entanto, não foi estudado em humanos e pode causar efeitos colaterais negativos, como problemas cardíacos ou respiratórios.

Quando procurar um médico

Visite o seu médico se achar a disfunção erétil angustiante. Você também pode precisar visitar seu médico se tiver disfunção erétil e quiser tentar engravidar sua parceira.

Se você tiver uma condição de saúde subjacente ou outros sintomas junto com seu disfunção erétil , consulte seu médico.

Você pode querer começar por ver o seu médico de família. Eles podem encaminhá-lo para um urologista ou outro especialista que possa ajudar.

Os médicos podem sugerir qualquer um dos seguintes para ajudar na disfunção erétil:

  • Medicamentos prescritos para ajudar a manter as ereções
  • Tratamentos hormonais
  • Cirurgia de implante peniano
  • Aconselhamento

Sexual
Hipogonadismo Masculino: conheça os sintomas e tratamentos

O que é Hipogonadismo Masculino?

O hipogonadismo é uma doença em que os testículos produzem pouco ou não produzem os hormônios sexuais e que não tem cura. Quando há esse problema, a ausência da puberdade e a infertilidade são comuns. Ainda pode haver a falta de desenvolvimento do órgão sexual por conta da doença.

Com o hipogonadismo, os homens sofrem com a testosterona. Além desse hormônio, eles podem não produzir espermatozoides.

Tipos de Hipogonadismo Masculino e Causas

O hipogonadismo pode ser separado em primário e secundário, ou, então, em hipogonadismo hipergonadotrófico e hipogonadismo hipogonadotrófico, respectivamente.

Confira abaixo as características e as causas de cada um:

Hipogonadismo Primário ou Hipogonadismo Hipergonadotrófico

O hipogonadismo primário é caracterizado pelo fato dos testículos não funcionarem corretamente, produzindo pouco ou nenhum hormônio sexual.

As suas causas são:

  • Infecções;
  • Cirurgias;
  • Doenças autoimunes;
  • Problemas genéticos, como Síndrome de Klinefelter;
  • Radiação;
  • Doenças hepáticas;
  • Doenças renais.

Hipogonadismo Secundário ou Hipogonadismo Hipogonadotrófico

No hipogonadismo secundário, a hipófise e o hipotálamo são os locais do cérebro que controlam as gônadas (testículos e ovários) que não funcionam corretamente, fazendo com que não haja a produção de hormônios sexuais.

As causas do hipogonadismo secundário são conhecidas por:

  • Infecções;
  • Problemas genéticos;
  • Sangramento anormal;
  • Radiação;
  • Tumores;
  • Deficiências nutricionais;
  • Excesso de ferro;
  • Perda rápida de peso;
  • Cirurgia.

Fatores de risco

Os pacientes que possuem histórico de doenças citadas nas causas, como, por exemplo, doenças autoimunes, hepáticas e renais, infecções, problemas genéticos e outros, podem necessitar de uma avaliação personalizada e especializada.

Pacientes com mais de 60 anos também são mais propensos a terem a doença por conta da baixa na produção hormonal sexual. É necessário realizar exames de sangue com certa frequência para identificar possíveis problemas de saúde.

Classificação

A classificação do hipogonadismo pode ser separado pelas formas em que a doença pode ser encontrada.

Insuficiência testicular alobal

A síndrome de Klinefelter é frequente e causa a infertilidade. Os sintomas são: azoospermia, retardo mental leve com hialinização dos túbulos seminíferos e ginecomastia (crescimento das mamas masculinas).

Síndrome de UllrichNoonan

Essa síndrome está relacionada com micropênis, criptoquidia e a baixa estatura.

Anorquia

É a ausência de gônada masculina com sintomas de hipogonadismo na fase adulta. O diagnóstico diferencial prépuberal deve ser feito com criptorquidia bilateral até que a etiologia seja conhecida, a doença pode ser chamada de pseudohermafrodita masculino.

Distrofia Miotônica

É uma doença muscular associada com quadros desde a infertilidade até a diminuição da testosterona.

Insuficiência seminífera

Orquites (causadas pelo vírus da caxumba são as mais comuns), radiações, aplasia germinativa, autoimunidade e drogas.

Insuficiência androgênica

Ocasionada por defeito de receptor androgênico, defeitos de síntese de testosterona, defeitos na conversão da testosterona para DHT e climatério masculino.

Hipogonadismo hipogonadotrófico

O hipogonadismo masculino por deficiência gonadotrófica pode ser diferente do hipergonadotrófico por atingir secundariamente o testículo derivado de patologia hipotalâmicas ou hipofisária, com baixos níveis de gonadotrofinas.

Hipofisário

É caracterizado por:

  • Isquemia;
  • Produção de gonadotrofinas anômalas;
  • Hemocromatose;
  • Doenças infiltrativas (sarcoidose, histiocitose, tuberculose);
  • Processos expansivos intraselares (prolactinomas, adenomas produtores de gonadotrofinas).

Hipotalâmico

O hipogonadismo hipotalâmico se caracteriza pelos seguintes itens:

  • Associada com outras deficiências de fatores liberadores (doenças infiltrativas, radiação e tumores)
  • Síndromes genéticas (LaurendeMoonBiedl, PraderWilli)
  • Deficiência isolada do GnRH (com anosmia síndrome de Kallmann, sem anosmia e suas variantes.

Os sintomas do Hipogonadismo Masculino

Antes da puberdade, os sintomas costumam ser:

  • Não há o desenvolvimento de pênis até os 16 anos;
  • Não há alteração na voz até os 16 anos;
  • Não há o desenvolvimento de pelos pubianos;

Após a puberdade, os sintomas masculinos costumam ser:

  • Diminuição dos pêlos do corpo e da barba;
  • Órgão sexual masculino pequeno;
  • Perda de massa muscular;
  • Diminuição da libido;
  • Desenvolvimento do quadril (parecido com o feminino);
  • Voz fina;
  • Impotência sexual;
  • Redução da produção de esperma;
  • Desânimo e falta de energia;
  • Crescimento das mamas (ginecomastia);
  • Crescimento anormal dos braços e pernas;

Diagnóstico

O diagnóstico pode ser feito por urologistas, radiologistas, pediatras, clínicos gerais ou endocrinologistas. Esses são os médicos mais indicados para auxiliar no tratamento do hipogonadismo.

O diagnóstico é dado através de uma conversa, em que o médico descobre o histórico clínico do paciente, e também de exames, que podem ser realizados para confirmar o que o médico já suspeitava.

Os exames que podem ser requeridos pelo médico são:

  • Painel de hormônios como: estradiol, progesterona, testosterona, FSH, LH, DHT, TSH, T4L e prolactina;
  • Ultrassom dos testículos;
  • Espermograma;
  • Ressonância da hipófise.

Qual o tratamento para Hipogonadismo Masculino?

O tratamento varia de acordo com a causa da doença. Quando o hipogonadismo é causado por tumor, a cirurgia ou o uso de medicamentos podem ser tratamentos eficazes.

Em casos de lesão por trauma ou não no testículo, por conta de doenças autoimunes, o tratamento é feito com a reposição de hormônios sexuais que estão faltando.

Medicamentos utilizados no tratamento da doença

Os medicamentos mais indicados para tratar o hipogonadismo são conhecidos como:

Esse tratamento é feito com terapia hormonal e a única pessoa que pode receitar o medicamento é o médico. Não se automedique e nem interrompa o tratamento sem a indicação dele.

Complicações

A principal complicação do hipogonadismo é a infertilidade, caso a pessoa queira ter filhos. Como há a falta dos hormônios, pode ocorrer ainda:

  • Alteração metabólica (derrames e infartos);
  • Alteração no humor;
  • Ganho de peso;
  • Perda de massa muscular;
  • Alteração no desenvolvimento sexual.

Como conviver com o problema

Para conviver com o problema, o indicado é fazer o tratamento de forma correta. Isso acontecendo, o paciente pode ter uma vida normal.

Dependendo da causa do problema, algumas alterações podem ser feitas pelo médico.

Prevenção

Como as causas são variadas, somente algumas podem ser prevenidas como é o caso da diabetes. Dormir bem, se alimentar corretamente e praticar atividades físicas são indicadas para prevenir o hipogonadismo.

Consultar o médico é sempre o mais indicado para ter um diagnóstico correto do seu problema, seja ele qual for. Não se automedicar é fundamental para evitar problemas de saúde causados pelos efeitos colaterais.

Sexual
Reposição de testosterona: quando fazer, remédios e efeitos colaterais

A reposição de testosterona, também conhecida como reposição hormonal masculina, é indicada para tratamento da andropausa, um distúrbio hormonal natural que surge no homem a partir dos 40 anos e que é caracterizado pela baixa produção de testosterona, causando diminuição da libido, irritabilidade e ganho de peso.

Os níveis de testosterona têm tendência a diminuir a partir dos 30 anos de idade, no entanto, a reposição não precisa ser feita a partir dessa idade, especialmente porque o uso muito prolongado de testosterona sintética pode também trazer alguns efeitos negativos.

A reposição geralmente só é indicada após os 40 anos e quando existem sintomas de andropausa que estejam sendo muito intensos e trazendo desconforto. Nesse caso deve-se ir ao urologista para avaliar o caso, realizar um exame de sangue que indique a dosagem de testosterona na corrente sanguínea e, então, iniciar o tratamento de reposição, se necessário.

Quando a reposição é indicada

Os níveis de testosterona normalmente começam a diminuir a partir dos 30 anos, porém nem todo homem precisa fazer reposição hormonal e, por isso, é importante consultar o urologista para que sejam avaliados os sintomas e os níveis de testosterona, de forma a definir se será iniciado o tratamento para a andropausa ou não.

Os sintomas relacionados à diminuição da produção de testosterona são:

  • Diminuição da libido;
  • Dificuldade de ereção;
  • Perda de pêlos no corpo;
  • Aumento fácil de peso;
  • Diminuição da massa muscular;
  • Aumento da irritabilidade;
  • Insônia.

A partir dos sintomas relatados, o médico pode solicitar alguns exames de sangue com o objetivo de avaliar a saúde do homem, como por exemplo testosterona total e livre, PSA, FSH, LH e prolactina, que apesar de ser um hormônio dosado nas mulheres para verificar a capacidade de produção de leite durante a gravidez, pode indicar alguma disfunção masculina.

Os valores normais de testosterona no sangue no homem são entre 241 e 827 ng/dL, no caso da testosterona total, e, no caso da testosterona livre, 2,7 – 18 ng/dL em homens entre 41 e 60 anos, e 1,9 – 19,0 ng/dL em homens acima de 60 anos, podendo os valores variar de acordo com o laboratório. Assim, valores abaixo dos valores de referência podem indicar uma menor produção de hormônio pelos testículos, podendo ser indicado pelo médico a reposição hormonal.

Remédios para reposição hormonal masculina

A reposição hormonal masculina é feita de acordo com a orientação do urologista, que pode indicar o uso de alguns medicamentos, como:

  • Comprimidos de acetato de ciproterona, acetato de testosterona ou undecanoato de testosterona como o Durateston;
  • Gel de dihidrotestosterona;
  • Injeções de cipionato, decanoato ou enantato de testosterona, aplicadas 1 vez por mês;
  • Adesivos ou implantes de testosterona.

Uma outra forma de melhorar os sintomas de andropausa no homem é a mudança de hábitos de vida como alimentação saudável, prática de exercício físico, não fumar, não beber álcool, reduzir o consumo de sal e de alimentos gordurosos. O uso de suplementos vitamínicos, minerais e antioxidantes, como o Vitrix Nutrex, também podem ajudam a controlar a baixa taxa de testosterona no sangue do indivíduo.

Possíveis efeitos colaterais

A reposição com testosterona só deve ser feita com a orientação médica e não deve ser utilizada para ganho de massa muscular, pois pode causar sérios danos à saúde, como:

  • Agravamento de câncer na próstata;
  • Aumento do risco de doença cardiovascular;
  • Aumento da toxicidade do fígado;
  • Aparecimento ou piora da apneia do sono;
  • Acne e oleosidade da pele;
  • Reações alérgicas na pele devido aplicação do adesivo;
  • Aumento anormal da mama ou aparecimento de câncer de mama.

O tratamento com testosterona também não é indicado para os homens que possuem suspeita ou confirmação de câncer de próstata ou mama devido aos possíveis efeitos colaterais da reposição hormonal, por isso, antes de iniciar o tratamento hormonal, também devem realizar exames para detectar presença de câncer de próstata, mama ou testículo, doenças de fígado e problemas cardiovasculares.

Reposição hormonal causa câncer?

reposição hormonal masculina não provoca câncer, porém pode agravar a doença nos homens que tenham ainda o câncer pouco desenvolvido. Por isso, cerca de 3 ou 6 meses após início do tratamento, deve ser feito o exame de toque retal e dosagem do PSA para verificar alterações importantes que indiquem presença de câncer.

Sexual
Testosterona: sinais de que está baixa e como aumentar

A testosterona é o principal hormônio masculino, sendo responsável por características consideradas masculinas como crescimento da barba, engrossamento da voz ou aumento da massa muscular. Além disso, a testosterona também estimula a produção de espermatozoides, sendo diretamente relacionado com a fertilidade masculina. Embora seja considerado um hormônio masculino, a testosterona também está presente nas mulheres, mas em menor quantidade. 

Após os 50 anos é comum haver diminuição na produção de testosterona, o que caracteriza a andropausa, que é semelhante à menopausa das mulheres, mas nos homens. No entanto, a diminuição da produção de testosterona no homem não significa que ele passa a ser infértil, mas sim que a sua capacidade reprodutiva está diminuída, já que a produção de espermatozoides fica comprometida.

Sintomas de testosterona baixa

Nos homens a diminuição da produção de testosterona pode levar aos seguinte sintomas:

Além da disfunção sexual, a testosterona baixa em homens também pode causar problemas como osteopenia, osteoporose e alteração da fertilidade masculina. A diminuição da produção hormonal é comum e ocorre especialmente com o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, quando o homem fuma, está acima do peso ou tem diabetes.

A testosterona também está presente nas mulheres, mas em menores concentrações. No entanto, quando os níveis de testosterona diminuem nas mulheres também pode haver o aparecimento de alguns sintomas, como:

  • Perda de massa muscular;
  • Acúmulo de gordura visceral;
  • Diminuição do desejo sexual;
  • Desinteresse generalizado, que pode ser confundido com depressão em alguns casos.

Por outro lado, quando os níveis de testosterona estão aumentados na mulher pode haver o desenvolvimento de características tipicamente masculinas, como crescimento de pelos no peito, rosto e na região interna das coxas, próximo à virilha. 

Aos surgirem sintomas que podem estar relacionados à alteração dos níveis de testosterona é importante consultar um endocrinologista, urologista, no caso dos homens, ou ginecologista, no caso das mulheres. Assim, pode-se verificar a produção desse hormônio e, se necessário, iniciar o tratamento. 

Exame que mede a testosterona

Os exames que indicam a quantidade de testosterona no corpo são pouco específicos e nem sempre são confiáveis porque seus valores alteram-se constantemente, de acordo com o horário da coleta, a etnia, idade e hábitos de vida, como alimentação saudável e prática de atividade física ou sedentarismo. Por isso, nem sempre o médico solicita o exame para avaliar sua concentração na corrente sanguínea baseando-se somente nos sintomas que a pessoa apresenta.

Normalmente são solicitadas a dosagem da testosterona livre e da testosterona total. A testosterona livre representa a concentração de testosterona que está disponível no organismo, podendo ser absorvida para que exerça sua função no organismo, e equivale a 2 a 3% da testosterona total, que corresponde a quantidade total de testosterona produzida pelo organismo e que está ligada a proteínas.

Como aumentar a Testosterona

Os suplementos de testosterona devem ser usados sob indicação médica e podem ser encontrados em forma de comprimidos, gel, creme ou adesivo transdérmico. Alguns nomes comerciais são Durateston, Somatrodol, Provacyl e Androgel.

No entanto, antes de recorrer ao uso de suplementos, é importante buscar alternativas que estimulem a produção desse hormônio, como a prática de atividade física, aumento do consumo de alimentos ricos em zinco, vitamina A e D, boa noite de sono e adequação do peso para a altura. Caso essas estratégias não aumentem a produção de testosterona, o médico deve iniciar o tratamento adequado. 

No homem

Quando a testosterona está abaixo do recomendado e o homem apresenta sinais e sintomas da diminuição da produção de testosterona, o urologista poderá receitar o uso da testosterona em forma de injeção ou gel para ser usada conforme sua prescrição.

Os efeitos da testosterona nos homem pode ser observado em 1 mês de tratamento e com isso ele deve apresentar-se mais confiante, com maior desejo sexual, maior rigidez muscular e sentindo-se mais forte. Assim, a suplementação de testosterona pode ser indicada durante a andropausa para diminuir seus efeitos, melhorando a qualidade de vida do homem. 

O uso da testosterona deve ser recomendado pelo médico, já que pode levar a problemas de saúde como gordura no fígado, infertilidade, colesterol alto, pressão alta e aterosclerose. 

Na mulher

Quando a quantidade de testosterona que a mulher tem é muito baixa, o ginecologista pode observar estes sintomas e solicitar o exame para avaliar sua concentração no sangue.

A suplementação de testosterona é indicada somente em caso de síndrome da deficiência androgênica ou quando os ovários param de funcionar devido ao câncer de ovário, por exemplo. Quando a diminuição da testosterona em mulheres é causada por outro motivo é mais indicado tentar equilibrar os níveis hormonais aumentando o estrogênio.