TGO e TGP são enzimas produzidas, em sua maioria, no fígado. Quando seus valores estão desregulados, potencialmente diversas doenças podem estar em curso, portanto a avaliação médica e complementação diagnóstica são importantíssimas.
O QUE É TGO?
O TGO é a enzima conhecida como transaminase oxalacética ou AST (aspartato aminotransferase). Ela é produzida no fígado, mas também está presente no coração, músculos, rins e cérebro.
Apenas a análise de seus níveis não é o suficiente para detectar doenças hepáticas.
O QUE É TGP?
O TGP é a enzima produzida, em sua maioria, no fígado e é conhecida como transaminase pirúvica ou ALT (alanina aminotransferase). Seus níveis desregulares possuem maior associação às condições hepáticas.
QUAL A DIFERENÇA ENTRE TGO E TGP?
A principal diferença entre TGO e TGP são os locais do corpo que essas enzimas são produzidas e as condições que podem interferir na sua produção.
O QUE SIGNIFICA TER O TGO E TGP ALTERADOS?
Quando os níveis dessas enzimas estão elevados, pode indicar lesões de células do fígado causadas por infecções, medicamentos, tumores, traumas, intoxicação e entre outros.
Como dito anteriormente, a elevação nos níveis de TGP é mais específica para doenças hepáticas. Já a elevação de TGO pode estar relacionada a complicações nos músculos, rins, cérebro e coração.
VALORES DE REFERÊNCIA
O TGO e TGP são medidos na parte líquida do sangue, o soro. Dependendo da metodologia utilizada para realizar o preventivo, os valores de referência são:
TGO: entre 5 e 40 unidades por litro de soro.
TGP: entre 7 e 56 unidades por litro de soro.
O QUE CAUSA A ALTERAÇÃO NO TGO E TGP?
Os principais fatores que causam alterações nos níveis de TGO e TGP são: hepatites agudas A ou B; hepatite C; medicamentos; obesidade; diabete e gordura no fígado (esteatose).
COMO É FEITO O EXAME DE TGO E TGP?
Para o exame, é realizada uma coleta do soro sanguíneo para análise laboratorial.
QUAIS DOENÇAS O EXAME PODE DETECTAR?
As principais doenças que estão atreladas ao nível irregular de enzimas são:
Alcoolismo;
Câncer de fígado;
Gordura no fígado (esteatose);
Hepatites;
Intoxicação hepática;
Mononucleose infecciosa;
Lesão muscular;
Infarto;
Lesão no pâncreas;
Queimaduras extensas.
COMO TRATAR TGO E TGP ELEVADO?
O tratamento é definido de acordo com cada caso. É importante que o médico avalie a condição na qual o paciente se encontra e proponha meios capazes de diminuir os níveis dessas enzimas no sangue.
Porém, causas crônicas, como a hepatite C e a esteatose, dificilmente atingem níveis normais de TGO e TGP.
PSAé o exame utilizado como check-up principalmente para diagnosticar o câncer de próstata em homens, antes mesmo que eles tenham sintomas. Também é feito em homens que apresentam sintomas que podem ser causados pelo câncer.
O QUE É O PSA (ANTÍGENO PROSTÁTICO ESPECÍFICO)?
O PSA (Antígeno Prostático Específico) é uma glicoproteína produzida primariamente pelas células epiteliais da próstata, secretada no líquido seminal, onde permanece em concentrações elevadas, e em menores concentrações no soro de homens normais. Isso quer dizer que é normal que todos os homens tenham PSA no sangue desde que em níveis baixos.
PARA QUE SERVE O EXAME DE PSA?
Como o PSA também é produzido pelas células neoplásicas da próstata, ele é utilizado como um marcador de câncer de próstata, juntamente com o exame digital retal (toque prostático) para a detecção precoce do câncer de próstata. Além disso, o exame é necessário no acompanhamento de pacientes diagnosticados e tratados de neoplasias de próstata para a detecção precoce da recorrência da doença.
Além do câncer, o PSA pode estar elevado em doenças não neoplásicas, como na hiperplasia prostática benigna e na prostatite, sendo importante outros procedimentos diagnósticos, como o ultrassom e a biópsia prostática para a definição do diagnóstico.
QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE O PSA TOTAL E O PSA LIVRE?
O PSA encontra-se no soro em duas formas: o PSA não ligado ou livre e o PSA ligado a outras proteínas. A soma das frações do PSA livre e do PSA ligado a proteínas é chamada de PSA total. Dependendo dos valores do PSA total, a dosagem do PSA livre e a relação do PSA livre/PSA total podem ser utilizadas para aumentar a especificidade do PSA e melhorar a detecção do câncer de próstata.
COMO O EXAME DE PSA É FEITO?
O PSA total e o PSA livre são dosados no soro através da coleta de amostra de sangue venoso, sendo necessária a atenção aos cuidados no preparo do paciente antes da coleta do sangue:
PREPARO
Não ter relações sexuais ou ejaculação nas 48 horas (02 dias) antes da coleta;
Não realizar exercícios em bicicleta, andar de motocicleta, ou equitação (andar a cavalo) nas 48 horas (02 dias) antes da coleta;
Após o uso de supositórios, sondagem uretral ou toque retal, aguardar 4 dias para a coleta de amostra;
Após cistoscopia, aguardar 5 dias para a coleta de amostra;
Após ultrassom transretal, aguardar 7 dias para a coleta de amostra;
Após colonoscopia ou retossigmoidoscopia, aguardar 15 dias para a coleta de amostra;
Após a realização de estudo urodinâmico, aguardar 21 dias para a coleta de amostra;
Após biópsia de próstata, aguardar 30 dias para a coleta de amostra;
Nos casos de prostatectomia total (retirada total da próstata), não é necessário preparo.
DURAÇÃO
A coleta é feita através da punção de uma veia periférica e demora de 5 a 10 minutos para ser concluída.
TIPO DE COLETA
Amostra de sangue venoso.
PERIODICIDADE
A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que homens a partir de 50 anos procurem um profissional especializado para avaliação individualizada do diagnóstico precoce do câncer de próstata. Aqueles da raça negra ou com parentes de primeiro grau com câncer de próstata devem começar aos 45 anos.
A periodicidade do exame de PSA vai depender dos valores encontrados e deverá ser indicado pelo seu médico.
COMO É O RESULTADO DO EXAME?
Após a análise laboratorial da amostra coletada, é emitido um laudo com os valores do exame, que é medido em unidades de nanogramas por mililitro (ng/ml).
QUAL O VALOR NORMAL DO PSA?
Os valores de PSA total até 4,0 ng/mL são considerados normais.
Pacientes com níveis maiores que 10 ng/mL têm um risco elevado de câncer de próstata, tornando-se candidatos à biópsia retal diagnóstica. Valores de PSA total entre 4 ng/mL e 10 ng/mL são de difícil avaliação, podendo ser encontrados em doenças benignas, como a hipertrofia prostática, sendo nestes casos recomendada a dosagem do PSA total e livre ou outros exames complementares conforme orientação do médico prescritor.
Osremédios são itens muito presentes no cotidiano da maioria das pessoas. A engenharia molecular conseguiu extrair das plantas e dos minerais os componentes que têm a capacidade de interagir bioquimicamente com o organismo e atuar de modo a aliviar sintomas de doenças e, em alguns casos, até curar. Porém, esses produtos devem ser administrados com segurança.
Um dos lugares da casa aparentemente mais seguros com relação à contaminação por germes e bactérias é a famosa caixinha ou armário de remédios. No entanto, a limpeza e a organização desse espaço são importantes, pois medicamentos velhos e fora do prazo de validade podem ser prejudiciais à saúde e ao meio ambiente.
A limpeza da caixinha de remédios deve ser feita com certa frequência para que não haja problemas futuros.que explica como limpar e organizar sua caixa ou armário de remédios.
Afaste seu armário do banheiro
Se você guarda seus medicamentos no banheiro, é melhor movê-los de lugar. O banheiro costuma ser um lugar quente, abafado e úmido – todas condições ruins para a medicação. A pior delas é a umidade, que faz com que os remédios percam a sua potência antes da data de validade. Alguns tipos de medicamentos são mais suscetíveis ao calor e à umidade, entre eles, medicamentos da tireoide, pílulas anticoncepcionais, insulina, medicamentos anticonvulsivos e anticoagulantes. Os lugares ideais para guardar remédios são gavetas de mesa ou armários da sala de jantar – locais secos e frescos. E deixe os remédios fora do alcance das crianças e dos animais.
Verifique as datas de validade
Sempre leia todas as datas de validade de seus medicamentos e até de suplementos à base de ervas, colírios e itens que estiverem sem receita. Se vencidos, eles também podem ser prejudiciais à saúde, como explicado na matéria “Medicamento vencido: tomar ou não?“.
Remova os medicamentos antigos
Remova tudo que estiver fora da data de validade e sem prescrição. Também separe para descarte os analgésicos e antibióticos que não estão sendo usados. E quando você for eliminar os antibióticos, é importante acabar com todos eles sem sobras. Mas lembre-se que o descarte incorreto de medicamentos representa um grave risco ao meio ambiente e à saúde pública (saiba mais na matéria “Quais os riscos do descarte incorreto de medicamentos? Como evitar?“). Para facilitar, muitos medicamentos indicam métodos de descarte em seu rótulo, o adequado é encaminhar os resíduos de medicamentos para postos específicos de coleta, veja abaixo o ponto mais próximo de você.
Confira o que há de sobra e os recipientes
Verifique todos os medicamentos remanescentes em seu armário ou caixa e certifique-se de que cada recipiente é à prova de crianças, mesmo você achando que está fora do alcance delas. Segurança extra não custa nada.
Organize o armário
Mova os medicamentos que você usa com mais frequência para frente do armário ou caixa para ajudar sua memória. E mova para trás qualquer outro remédio cujo uso é menos frequente, colocando-o em uma prateleira mais difícil de alcançar. É recomendável verificar com certa periodicidade se os medicamentos que estão nas últimas fileiras já estão vencidos.
Trave o armário (opcional)
Se você possui crianças pequenas em casa ou apenas quer que o seu armário ou caixa de medicamentos seja privado por qualquer motivo, procure travá-lo com um cadeado.
Queridinho de muita gente, o chocolate pode ser comido puro ou estrelar diversas receitas e está disponível em vários tipos, com propriedades diferentes que podem fazer bem ou mesmo prejudicar o organismo. Para entender melhor sobre as opções e colocar na balança os malefícios e benefícios do chocolate, além de entender um pouco mais sobre esse ingrediente tão famoso, é só seguir na leitura deste texto.
Uma rápida história do chocolate
As primeiras plantas de cacau foram encontradas há mais de 4000 anos, nas civilizações pré-colombianas da América Central e foram os povos dessa região que transformaram, pela primeira vez, o cacau em chocolate — que era bebido em rituais, utilizado como remédio e chegou a ser chamado de “bebida dos deuses”.
O cacau é oriundo da América Central e foi descoberto há cerca de 4000 anos.
Na época dos descobrimentos, especialmente entre os séculos XVII e XVIII, o cacau foi levado para a Europa e começou a se popularizar no continente. Foram os europeus que começaram a fazer experimentos para adoçar mais o ingrediente, até então conhecido sumariamente pelo seu gosto amargo.
Por mais sucesso que o cacau tivesse começado a fazer na Europa, o clima local não tornou o continente propício para seu cultivo, o que fez com que a matéria-prima continuasse a ser ofertada pelas colônias das Américas. Atualmente, os principais produtores e exportadores da planta estão na África Ocidental.
Benefícios do cacau para a saúde
Principal ingrediente do chocolate, o cacau é a semente do fruto do cacaueiro e é rica em flavonóides, que são reconhecidos por sua forte ação antioxidante e anti-inflamatória. Por conta disso, seu consumo regular traz diversos benefícios para a saúde.
Enquanto as propriedades antioxidantes reduzem os danos celulares causados pela ação dos radicais livres, a teobromina, também presente na semente, tem ação vasodilatadora, o que favorece a circulação sanguínea, reduz o risco de trombose e ajuda a equilibrar a pressão arterial.
Além disso, o cacau é rico em ferro e, portanto, o seu consumo regular ajuda na prevenção da anemia.
Tipos de chocolate
É preciso ficar atento, no entanto, porque quando falamos do benefício do consumo regular do cacau não estamos falando do chocolate em si (ou, ao menos, não de qualquer chocolate). Isso porque as diferentes receitas utilizam quantidades diferentes de cacau e, também, de outros ingredientes nada benéficos ao consumo excessivo, como o açúcar e a gordura.
Entenda melhor sobre os diferentes tipos de chocolate.
Chocolate amargo ou meio-amargo
As versões amargas ou meio-amargas do chocolate são as que chegam mais perto de oferecer as propriedades nutricionais do cacau, justamente por contarem com uma concentração maior do ingrediente na composição.
Os chocolates meio-amargos costumam contar com 50% de cacau e os amargos, por sua vez, chegam aos 70%, o que impacta, também, em sua coloração mais escura. As receitas originais não têm leite e açúcar na fórmula e, portanto, além de conservarem mais os nutrientes do cacau, eles oferecem menos malefícios à saúde.
Chocolate ao leite
Mais famosa entre os chocolates, sua versão ao leite é cremosa justamente por contar com o leite como substituto de parte da massa de cacau. O ingrediente, por sua vez, tem sua concentração variando entre a casa dos 35% e dos 50% — o que faz com que o produto final seja mais adocicado mas, também, perca grande parte de seus nutrientes.
Chocolate branco
Mais calórica entre todas as opções, a versão do chocolate branco é produzida a partir da manteiga do cacau, e não da semente. Por conta disso, nem chega a ser considerada pelos especialistas como chocolate e leva ainda, em sua composição, leite, açúcar e lectina.
É bastante doce, muito cremoso e, por não contar com a semente, perde todas as propriedades do cacau, ficando apenas com a gordura extraída da manteiga. Pode até ser gostoso, mas seu consumo regular não é uma boa ideia!
Chocolate ruby
Você já comeu este chocolate rosa?
Não estranhe se você nunca tinha ouvido falar desse, ele ainda não foi tão popularizado. O chocolate Ruby chama a atenção por sua cor rosada, que muitos relacionam naturalmente à adição de corante: o que não é verdade. Ele ganha essa cor por ser produzido a partir das frutas de cacau que possuem sementes rosadas.
Menos doce, este chocolate possui cerca de 50% de cacau em sua composição (sendo bem equivalente ao chocolate meio-amargo) — no entanto, tem a taxa de gordura bastante semelhante à do chocolate branco. Suas propriedades nutricionais, portanto, estão mantidas, mas ele não é a opção mais indicada para consumo regular justamente por causa da gordura.
Incômodo bastante comum na vida das mulheres, a retenção de líquidos causa efeitos indesejados no corpo, como o inchaço das pernas e do abdômen e a celulite. Para saber como evitar esse problema, no entanto, é preciso entender mais sobre suas causas. Este texto traz informações sobre o assunto, é só seguir na leitura.
O que é a retenção de líquidos
A água é fundamental para o bom funcionamento de nossas células e, consequentemente, de todo o organismo. No entanto, é possível que ocorra um acúmulo exagerado de líquido entre as células, o que se traduz no inchaço de algumas partes do corpo, como abdômen, rosto, pernas, pés, braços e as costas. Uma diminuição expressiva na quantidade de urina produzida (e, consequentemente, eliminada) no dia a dia também é um sinal.
A retenção de líquidos costuma se fazer presente por meio de inchaços em diversas regiões do organismo, incluindo o abdômen.
É preciso ficar atento à evolução dos sintomas da retenção de líquidos, pois eles podem progredir do inchaço para a vermelhidão da área afetada e, até mesmo, causar problemas maiores como dores no peito e falta de ar.
O que causa a retenção de líquidos
Ao notar os sintomas da retenção de líquidos, é preciso avaliar sua recorrência e procurar um médico para investigar as causas do problema, que podem ser variadas e relacionadas tanto a hábitos e estilo de vida quanto a questões mais sérias e doenças pré-existentes, como hipertensão, diabetes e insuficiência renal.
No que tange aos hábitos, uma alimentação com excesso de sódio, o baixo consumo de água e o sedentarismo são grandes gatilhos para a retenção de líquido no organismo. Muito relacionado, também, a desequilíbrios hormonais, o incômodo pode estar associado a períodos como a gestação e a menopausa.
O inchaço na gravidez é explicado porque o organismo está produzindo mais hormônios que dilatam os vasos sanguíneos, o que costuma provocar esse tipo de desconforto, especialmente nas pernas e nos pés.
Já quando se trata da menopausa, o inchaço está mais relacionado à queda na produção do estrogênio e da progesterona — e falando nisso, flutuação hormonal que ocorre naturalmente durante os ciclos menstruais também pode ocasionar eventuais inchaços, especialmente no período da TPM.
Como evitar a retenção de líquidos
Lembramos da importância de realizar acompanhamentos médicos constantes para avaliar o andamento da saúde como um todo e, no caso da retenção de líquidos, entender ao certo qual é a origem do problema.
Dito isto, algumas mudanças no estilo de vida e a criação de hábitos mais saudáveis podem minimizar esse problema e, além disso, contribuir para a saúde de forma generalizada. Atente-se às dicas!
Beba água!
Por mais controverso que pareça beber água para reduzir a retenção de líquidos, a dica é real. Quando o corpo não recebe a quantidade suficiente para se manter hidratado, o organismo começa a reter água na tentativa de economizá-la — o que leva ao inchaço e aos desconfortos que vêm na bagagem.
Beber água é um hábito extremamente benéfico para a saúde, e também ajuda a reduzir os problemas com a retenção de líquidos.
A quantidade de água diária recomendada pela OMS é de, no mínimo, dois litros. Faça o possível para espalhá-los pelos seus dias e, em não muito tempo, o hábito se tornará praticamente inato! Se precisar de ajuda no início, é possível encontrar diversos aplicativos de alarme que te lembram de beber um copinho de água, é só procurar na loja do seu smartphone.
Preste atenção na alimentação
A comida que colocamos para dentro do corpo é o combustível para o seu funcionamento. O sódio é um componente que retém água e, portanto, uma alimentação baseada em industrializados e ultraprocessados, com sal em excesso, contribui diretamente com o inchaço.
Em contrapartida, se alimentar primordialmente de legumes, verduras, frutas e grãos traz muito mais nutrientes para o organismo e, com isso, enormes benefícios para a saúde de forma generalizada. Adotar o consumo de alimentos diuréticos, como a melancia e o tomate, também é uma boa recomendação para diminuir os inchaços.
Mantenha o corpo em movimento
O ser humano não nasceu para ficar parado e rotinas muito sedentárias prejudicam a saúde do corpo de diversas maneiras, inclusive contribuindo para a retenção de líquidos. Isso acontece porque a falta de atividade física torna a circulação sanguínea mais lenta, o que dificulta o sangue de chegar nas extremidades do corpo e causa pés e pernas inchadas.
Permanecer muito tempo parado na mesma posição, seja sentado ou mesmo em pé, também dificulta a circulação e impacta na retenção de líquidos. Por conta disso, o ideal é colocar o corpo em movimento.
A prática regular de atividades físicas ao menos três vezes por semana é muito indicada para evitar esse e diversos outros problemas de saúde, como diabetes, obesidade, colesterol alto e dores nas articulações.
Repouse com as pernas na horizontal
Repousar o corpo com as pernas na horizontal auxilia tanto no caso de problemas com inchaços quanto com as incômodas varizes, também por ajudar na circulação sanguínea pela região.
Faça sessões de drenagem linfática
A drenagem linfática é um tipo de massagem com movimentos bem marcados que, como o próprio nome diz, estimula o sistema linfático, que atua no organismo justamente ajudando a filtrar e reduzir o excesso de líquidos nas células, tecidos e órgãos. Ela pode ser realizada tanto manualmente quanto com o auxílio de equipamentos específicos.
Sessões de drenagem linfática podem ser muito eficazes na redução do inchaço causado pela retenção de líquidos.
Os tratamentos são realizados por profissionais especializados em massoterapia e devem ser recomendados de acordo com a necessidade de cada paciente.
Cuidado com o uso de diuréticos
Os medicamentos diuréticos atuam no funcionamento dos rins, intensificando o fluxo urinário para acelerar a eliminação do sódio do organismo e evitar problemas como a retenção de líquidos. Quando usados de forma indiscriminada, no entanto, eles podem trazer inúmeros riscos para a saúde, como a desidratação, a perda de nutrientes, o desequilíbrio da pressão arterial e até mesmo problemas cardíacos.
Por conta disso, nunca tome remédios sem prescrição médica e, quando houver necessidade, procure sempre a melhor opção. A farmácia de manipulação da rede trabalha com as melhores matérias-primas para desenvolver medicamentos exclusivos e de altíssima qualidade.
Questões como celulite, pernas cansadas, menopausa e obesidade são bastante relacionadas ao problema da retenção de líquidos e, pensando nisso, foi criada uma formulação que ajuda a combater esses sintomas e tem como base um ativo de origem natural.
A cactinea é um princípio ativo extraído do figo-da-índia que auxilia na eliminação de fluídos preservando os sais minerais e nutrientes do organismo, o que a torna poderosa contra a retenção de líquidos, além de ter uma potente ação antioxidante. Converse sobre a possibilidade de uso com o seu médico e, para saber mais sobre a farmácia de manipulação da Pague Menos é só clicar no banner abaixo.
Quem já praticou exercícios físicos de forma intensa pelo menos uma vez na vida com certeza já passou por uma experiência nada agradável: a dor pós-treino. Esse desconforto, muito comum, indica que a atividade desempenhada exigiu mais do que os músculos “aguentavam”.
Mas é possível prevenir esse incômodo? Quais são as formas de amenizá-lo? Para responder essas e outras perguntas, preparamos este conteúdo com explicações a respeito da dor e suas causas, além de dicas para controlá-la e evitá-la. Siga na leitura e confira!
O que é dor pós-treino?
Chamada popularmente de dor pós-treino, a DMIT, dor muscular de início tardio, é uma sensação de desconforto que surge algumas horas após a realização de exercícios físicos.
De acordo com estudos, ela aparece, de forma geral, a partir de oito horas depois da atividade e tem seu pico de intensidade entre 24 e 72h. Em alguns casos, a dor pode persistir por até uma semana, mas de forma branda.
A depender de seu grau, a DMIT aumenta o risco de ocorrência de lesões musculoesqueléticas caso haja outro esforço intenso, demandando atenção e cuidado por parte do indivíduo acometido.
Causas
A dor pós-treino é provocada por microlesões nos músculos, pequenas fissuras em suas fibras, devido à realização de exercícios excêntricos, que ocorrem no sentido oposto ao movimento que os tecidos desempenham em sua contração. Isso gera a inflamação das regiões e, consequentemente, desconforto.
O indivíduo pode sofrer ainda com a redução de suas funções articulares e musculares, experienciada ao tentar efetuar os movimentos corriqueiros do dia a dia, como se sentar e levantar, além de ficar com os músculos inchados e rígidos.
É válido ressaltar que essa inflamação dos tecidos é necessária, pois permite sua regeneração, e o processo de dano e reparação é normal, esperado e fundamental para o ganho de massa muscular.
Como aliviar dores pós-treino
Há algumas recomendações de ações para quem precisa aliviar a DMIT. Confira as principais delas a seguir!
Gelo
Quem nunca colocou gelo em alguma área do corpo depois de batê-la e sentir que está doendo? Esse método é um dos mais antigos e usados por pessoas com dores musculares, portanto, pode confiar porque ele funciona.
O gelo diminui a temperatura da área com dores pós-treino, o que alivia os sintomas e evita o inchaço comum na região. Basta deixar um saquinho plástico com algumas pedras de gelo, ou uma bolsa de água fria, sob a área dolorida, por poucos minutos.
Massagem
As massagens funcionam para reduzir a inflamação dos músculos, aumentando o fluxo sanguíneo e acelerando a recuperação das fibras que se rompem durante o exercício. Também, é uma forma de retirar parte do estresse e tensão normais causadas durante uma atividade desportiva.
É possível realizá-la em casa, utilizando géis, como o com arnica, diclofenaco, salicilato metila e DMSO, disponível na Farmácia de Manipulação da Pague Menos, ou, então, contar com o apoio de um fisioterapeuta.
Repouso
Saber ouvir o corpo e descansar de acordo com o que ele “pede”, é muito importante para a regeneração muscular. Isso vale tanto para o sono como também para deixar de treinar por um ou alguns dias, caso esteja com muitas dores e/ou cansaço.
No quesito dormir, há ainda outro fator que demonstra a relevância do sono e de sua qualidade para a recuperação dos tecidos. O hormônio GH, conhecido por estar relacionado ao crescimento, tem seu pico de liberação durante à noite e é uma das substâncias que atuam na “cicatrização” dos músculos.
Atividade leve
Realizar um exercício físico com intensidade leve, como caminhar, é um modo de ativar a circulação e fazer com que a inflamação diminua gradualmente.
Outra dica é intercalar o foco dos treinos conforme a ocorrência da dor pós-treino. Se estiver com o bíceps doendo, realize atividades para as pernas no dia seguinte.
Dicas para prevenir
Seguir as dicas abaixo fará com que as dores depois de treinar leve ou pesado, fiquem cada vez mais longe. Portanto, pratique todo o conjunto para que os efeitos se mantenham sempre.
Mantenha uma boa alimentação
A alimentação é a base para um corpo fortalecido em todos os sentidos. Tanto para o sistema imunológico quanto para ter mais vigor e deixar os músculos fortes para aguentar treinos.
Cuide da hidratação
Beber muita água diariamente pode parecer uma dica óbvia, mas, é preciso reforçá-la. O líquido ajuda a sintetizar nutrientes dos alimentos, além de manter os músculos oxigenados e hidratados — algo essencial para evitar as dores.
Conte com ajuda profissional
Ter o acompanhamento de profissionais para monitorar os treinos, checar seu desempenho, verificar os resultados e também prevenir lesões e contribuir para sua recuperação é uma ótima maneira de evitar a DMIT. Para isso, pode-se contar com médicos do esporte, treinadores, instrutores e fisioterapeutas esportivos.
Eles indicarão como deve ser feito o progresso e o aumento de intensidade das atividades e os profissionais específicos de educação física podem ainda verificar se os exercícios estão sendo feitos da maneira correta.
Pratique as atividades com frequência
A prática frequente de exercícios, sempre com moderação e dentro da sua capacidade de resistência e força, evita que as dores apareçam. Os músculos funcionam por estímulos e, quanto mais eles estiverem preparados, melhor.
Quando investigar?
Como já mencionado, a dor pós-treino é normal e esperada, no entanto, é preciso se atentar a alguns aspectos que indicam a necessidade de buscar orientação médica por provável lesão. Veja os principais deles a seguir!
Dor súbita e aguda;
Sensação de latejamento;
Persistência do desconforto por mais de uma semana;
Incômodo sempre em uma mesma parte do corpo ou nas articulações;
Caso esteja sentindo algum ou alguns desses sintomas, procure um médico.
A DMIT é uma das consequências do progresso da rotina de treinos e pode ser manejada e prevenida. Entender como ela funciona e sua importância para o processo de ganho de massa muscular é imprescindível para quem tem esse objetivo.
Outra aliada para isso é a vitamina A, que possui um papel fundamental no processo de construção dos tecidos. Para aprofundar seus conhecimentos a respeito desse nutriente e de uma alimentação saudável, clique no banner abaixo e confira um conteúdo supercompleto!